A importância da Ultrassonografia em diagnósticos dermatológicos


Um olhar profundo para diagnósticos mais precisos A ultrassonografia dermatológica é uma técnica não invasiva que utiliza ondas sonoras de alta frequência para gerar imagens detalhadas das camadas da pele e estruturas adjacentes. Essa modalidade de exame é útil na avaliação de lesões cutâneas, proporcionando informações complementares às obtidas por meio de exames clínicos e histopatológicos.
A Dra. Tânia Soriano, especialista em ultrassonografia dermatológica, explica que “esta modalidade tem se revelado um excelente método diagnóstico nos últimos anos, principalmente na área da cosmiatria – que é a área da medicina que lida com a execução de técnicas, terapias e procedimentos com fins estéticos – devido ao surgimento de transdutores de alta frequência que permitem uma avaliação detalhada das camadas superficiais da pele, permitindo identificação de pequenas lesões e estudo de anexos cutâneos, como por exemplo, as unhas”.
A vantagem dessa técnica reside em sua capacidade de fornecer imagens em tempo real, permitindo uma avaliação dinâmica das áreas examinadas. Isso auxilia os dermatologistas na tomada de decisões clínicas, orientando o diagnóstico e o plano de tratamento. “Na ultrassonografia, é possível avaliar as dimensões, profundidade e textura (sólida ou cística) das lesões, camadas acometidas, margens e vascularização, este último através do Doppler Color, que é um recurso adicional, auxiliando o diagnóstico das lesões cutâneas benignas, malignas (cânceres de pele), vasculares e patologias inflamatórias”, acrescenta a Dra. Tânia Soriano.
Procedimentos estéticos
Ao integrar essa tecnologia ao arsenal de ferramentas disponíveis na prática dermatológica estética, é possível otimizar os resultados e a satisfação dos pacientes. “Atualmente, com o aumento dos procedimentos estéticos e consequentemente maior número de complicações, o ultrassom pode guiar procedimentos em áreas de risco trazendo mais segurança para o paciente, bem como auxiliar procedimentos guiados para uso de hialuronidase (enzima que degrada o ácido hialurônico), caso precise tratar alguma intercorrência”, ressalta Dra. Tânia.
Outra indicação é a avaliação antes e após procedimentos, pois permite a identificação e mapeamento facial/corporal de preenchedores não permanentes, como o ácido hialurônico (mais usado atualmente) e os bioestimuladores de colágeno e permanentes como o silicone, polimetilmetacrilato (PMMA) e poliacrilamida, que possam ser incompatíveis e comprometer futuros procedimentos.
Além disso, auxilia também em complicações, tais como oclusão vascular que pode levar à necrose e perda tecidual caso não tratada adequadamente, dor de origem neural causando parestesias, sobrecorreção (overfilling) quando ocorre excesso de produto ou quando aplicado em camada mais superficial ou pele mais fina, paniculites (inflamação do tecido subcutâneo), nódulos tardios devido a reação granulomatosa e abscessos. “Lembrando que o ultrassom dermatológico trata-se de um método dinâmico e não invasivo, disponível para auxiliar o profissional injetor”, salienta a Dra. Tânia Soriano.
Diagnose
Referência em diagnóstico por imagem, a Diagnose realiza Ultrassonografia Dermatológica, além de oferecer os serviços de Ressonância Magnética, Tomografia Computadorizada, PET-CT, Mamografia Digital, Core Biopsy, Ultrassonografia, Ecocardiograma, Eletrocardiograma, Densitometria Óssea, Holter, e outros.
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Dr. Francisco Chagas – CRM/AL: 809

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