Cerca de 70% a 80% das pessoas tem nódulos tireoidianos e não sabem, segundo o INCA


Porém nem todos são malignos e tampouco merecem ser tratados ou retirados A glândula tireoide está na parte anterior e mais baixa do pescoço e possui a forma de uma borboleta. Ela pode apresentar duas alterações: A funcional que produz hormônios tireoidianos e que pode causar hipertireoidismo (excesso de hormônio) ou hipotireoidismo (falta de hormônio) e a anatômica que pode se apresentar com nódulos.
”A presença de nódulos tireoidianos é muito frequente. Para você ter uma ideia, segundo o INCA [Instituto Nacional do Câncer], cerca de 70% a 80% das pessoas tem e não sabem. Apesar disso, nem todo nódulo tireoidiano merece ser tratado ou retirado, no entanto a presença de nódulos em pacientes que já fizeram radioterapia ou tem histórico familiar de câncer de tireoide, merecem o acompanhamento do oncologista ou especialista em cirurgia de cabeça e pescoço”, recomendou a médica oncologista Patrícia Amorim.
“Cerca de 70% a 80% das pessoas tem e não sabem”, alerta a oncologista Patrícia Amorim.
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É preciso ficar atento em caso de nódulos na tireoide acompanhados de aumento dos gânglios do pescoço, rouquidão, falta de ar, aumento de tamanho dos nódulos num curto intervalo de tempo, dificuldade para engolir alimentos e massa visíveis no pescoço. A detecção pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos.
“O diagnóstico normalmente é feito após realização de ultrassonografia do pescoço em que é identificado um nódulo com características suspeitas. A doença é confirmada com a análise do material colhido pela punção do nódulo por meio de uma agulha e, caso haja suspeita ou confirmação de malignidade, o paciente deverá ser submetido a uma cirurgia”, informou a especialista.
O tratamento do câncer da tireoide é cirúrgico. A retirada da glândula pode ser total ou parcial, dependendo de cada caso. Nos casos em que há comprometimento dos gânglios do pescoço, pode haver necessidade de uma cirurgia que inclua a retirada desses linfonodos cervicais.
Dra. Patrícia de Araújo Amorim – CRM 2710 | RQE 1109
Oncoclínica Alagoas também conta com especialista em cirurgia de cabeça e pescoço.
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