Corregedoria expulsa Kel Ferreti da PM por crime eleitoral, após processo disciplinar


Nas eleições de 2022, o empresário postou um vídeo nas redes sociais mostrando seu voto de dentro da cabine de votação. Colegiado já havia julgado a conduta de Kel em outros casos. Vídeo foi gravado dentro da cabine eleitoral no momento do voto
O policial militar Kleverton Pinheiro de Oliveira, conhecido como Kel Ferreti, foi expulso da corporação por cometer crime eleitoral. No pleito de 2022, Kel postou um vídeo em suas redes sociais mostrando seu voto de dentro da cabine de votação (veja acima). A decisão foi publicada no Boletim Geral Ostensivo (BGO) da Polícia Militar de Alagoas nesta segunda-feira (11). O advogado do empresário informou que vai recorrer.
A medida foi resultado de um parecer unânime do colegiado que apurou o caso. Nela, o comandante geral da PM, coronel Paulo Amorim, cita que o militar desobedeceu a orientação dos mesários para deixar o telefone antes de seguir para a cabine de votação. Ele gravou os votos para Governador e Presidente da República.
O uso de celulares e outros aparelhos eletrônicos, como máquinas fotográficas, na hora do voto foi proibido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que determinou que o eleitor deverá entregar o celular ao mesário antes de entrar na cabine de votação, mesmo que esteja desligado.
Logo após a publicação do vídeo, em outubro de 2022, a Polícia Federal informou que instaurou um inquérito para apurar a gravação e a divulgação das imagens. À época, o empresário e influenciador disse que não cometeu crime, mas não confirmou nem negou que tenha divulgado o vídeo do momento da votação.
Essa não foi a primeira vez que a Corregedoria da PM atuou para avaliar a conduta de Kel Ferreti. Em 2018 ele prestou depoimento no Conselho Estadual de Segurança Pública (Conseg) após publicar um vídeo onde fazia manobras perigosas em uma avenida da capital enquanto comemorava o desligamento dos pardais eletrônicos. Após a repercussão, o militar falou que tudo não passava de uma brincadeira.
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Em 2016, Ferreti respondeu por ter dançado fardado e cumpriu 10 dias de detenção. O caso foi encaminhado para a Justiça Militar.
Kel Ferreti é empresário, influenciador e já esteve envolvido em outras polêmicas
Reprodução/Instagram
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