Deslocamento de terra estava a uma velocidade de 0,27 cm/h na manhã desta terça-feira (5), mas passou a 0,22 cm/h no final da tarde, segundo a Defesa Civil Municipal. Afundamento do solo em Maceió passa de 0,27 cm/h para 0,22 cm/h
Ailton Cruz/Arquivo pessoal
A velocidade do afundamento do solo na área de mina da Braskem que está sob risco de colapso continua oscilando. Após duas altas seguidas, o ritmo voltou a cair, passando de 0,27 cm/h para 0,22 cm/h, segundo informou a Defesa Civil na tarde desta terça-feira (5).
Desde o dia 30 de novembro, o solo no local afundou 1,87 m, sendo 5,5 cm nas últimas 24h. A atualização foi divulgada momentos depois de a Defesa Civil mudar o status de “alerta máximo”, emitido na última quarta-feira (29), para “alerta”, que é de menor gravidade. Contudo, o estado de atenção ainda é permanente na região.
A medição antes do risco de colapso era feita em milímetros por ano. Embora o afundamento ainda esteja acontecendo a uma velocidade de centímetros por hora, a Defesa Civil considerou que não havia necessidade de manter o alerta máximo vigente .
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A mina nº 18 é uma das 35 que a Braskem mantinha para extração de sal-gema e fica na região do antigo campo do CSA, no Mutange.
O desabamento da mina pode acontecer de duas formas: drástica ou gradual. Em caso de cenário gradual, o deslocamento do solo seguirá de modo lento até atingir a estabilização. Se o cenário for desabamento repentino, ocorrerá o colapso e abertura de uma imensa cratera na região.
Após cinco anos desde que um tremor de terra abriu rachaduras em casas e crateras nas ruas, mais de 14 mil imóveis foram desocupados nos bairros do Mutange, Bebedouro, Pinheiro, Bom Parto e Farol. Afetando cerca de 60 mil pessoas.
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