Ritmo do afundamento do solo passa a 0,26 cm por hora em área de mina em Maceió, diz Defesa Civil


Defesa Civil atualizou informação no final da tarde desta segunda-feira (4). No início do dia, movimentação acontecia a 0,25 cm por hora. Mina da Braskem, no bairro do Mutange, põe Maceió em alerta máximo por risco de colapso
Ailton Cruz/Arquivo pessoal
A Defesa Civil de Maceió informou no final da tarde desta segunda-feira (4) que voltou a subir o ritmo do afundamento do solo na área em que está localizada a mina da Braskem que pode colapsar. Essa velocidade era de 0,25 cm/h no início do dia, mas agora passou a 0,26 cm/h.
Havia uma expectativa de acomodação do solo sem rompimento abrupto da mina devido a seguidas reduções na velocidade da movimentação do solo, mas ainda assim a Defesa Civil manteve o alerta máximo por causa do risco.
A mina é uma das 35 que a Braskem mantinha na região para extração de sal-gema, minério utilizado na fabricação de soda cáustica e PVC. Por meio de nota, a empresa ressaltou que “as áreas de serviço em torno da mina continuam isoladas, e o monitoramento é feito 24 horas por dia”.
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Após cinco anos desde que um tremor de terra abriu rachaduras em casas e crateras nas ruas, mais de 14 mil imóveis foram desocupados nos bairros do Mutange, Bebedouro, Pinheiro, Bom Parto e Farol. Afetando cerca de 60 mil pessoas. Quando o alerta máximo para o risco de colapso da mina 18 foi emitido, no dia 27 de novembro, novas moradias no entorno do Mutange foram evacuadas.
Agora, a Defesa Civil afirma que o colapso da mina não representa mais risco para a população porque as regiões ocupadas estão a uma distância segura.
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Entenda risco de colapso de mina da Braskem em Maceió
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