Rita de Cássia Silva Soares foi baleada no pescoço; bebê nasceu prematura, mas faleceu dias depois. Claudianor Alves de Freitas vai responder pelo crime em regime fechado. Cabe recurso da decisão. Mulher foi baleada no pescoço e ficou tetraplégica no interior de Alagoas
Reprodução
Um homem foi condenado a 23 anos e quatro meses de prisão por balear a sua companheira grávida. O tiro a deixou tetraplégica e a fez perder a filha que estava esperando. A condenação de Claudianor Alves de Freitas, nesta quinta-feira (6), veio sete anos após o crime, que aconteceu na zona rural de Santana do Ipanema, em 2006. Cabe recurso da decisão.
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À época, Rita de Cássia Silva Soares estava grávida de 24 semanas, quando foi atingida por um tiro no pescoço. Por causa disso, a bebê nasceu prematura, mas faleceu dias após o parto.
Segundo os autos, Rita de Cássia foi baleada durante uma crise de ciúme do companheiro. O casal estava em um relacionamento há três anos, mas a vítima contou que o ciclo de violência começou quando eles foram morar juntos.
A defesa do acusado requereu a sua absolvição alegando “inexistência de indícios suficientes de autoria ou de participação do mesmo nos crimes”.
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Contudo, o juiz Elielson dos Santos Pereira entendeu que “o réu atirou contra sua companheira o que gerou a morte da criança poucos dias depois do seu nascimento. Se não bastasse, a vítima, em razão da agressão, ficou tetraplégica e teve que suportar as agruras de quem ficou dependente da família para todas as atividades do dia a dia, por mais simples que fossem”.
Em relação à morte da bebê, o conselho de sentença reconheceu o crime como homicídio doloso, com a qualificadora de recurso que dificultou a defesa da vítima.
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