Com estilo que passeia pela Nova MPB, ele mistura elementos de outros ritmos às composições próprias. Cantor alagoano Julio Uçá relembra início da carreira em festivais de música
Voz suave, música boa, um violão e muito talento. Essa combinação define o cantor e compositor alagoano Júlio Uçá, que bateu um papo com Gilka Mafra e a equipe do Isso é Alagoas.
Nascido em Palmeira dos Índios, no Agreste do estado, Julio relembrou quando deixou a cidade e chegou em Maceió, para participar de festivais de música. Foi o ponto de partida para a carreira musical. Lá no comecinho, o talento do alagoano podia ser percebido na igreja.
“Assim como eu, vários outros músicos começaram na igreja. Eu comecei em Palmeira dos Índios, sou de lá. Depois vim para Maceió e comecei a participar de vários festivais, inclusive Festival do Sesc, que sempre abre espaço para artistas e novos artistas. Foi aí que eu me destaquei”, relembrou.
A primeira música que marcou sua carreira foi ‘Moreninha’, em 2013, de autoria própria e cantada em um festival local. Depois dela, os caminhos foram se abrindo. Julio participou de vários outros eventos musicais e foi ganhando destaque, inclusive no cenário nacional.
Julio Uçá construiu sua carreira com base em influências diversas como Chico César, Caetano Veloso e Adriana Calcanhoto. Ele compõe o que chama de MPB contemporânea, ou Nova MPB. Sus melodias caminham com a música popular e alguns elementos variados. Se declara um amante da arte e da música e busca inspiração em elementos diversos, como o lugar onde vive.
“Eu sempre gosto de viajar, sempre que posso. E todas as vezes que eu saio, eu sempre digo: ‘meu lugar é o meu lugar’. Em cada viagem eu até curto, acho incrível, acho que o artista precisa disso, precisa beber de outras fontes, mas quando a gente volta, eu digo: eu sou de Alagoas”.
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Cantor alagoano Julio Uçá relembra início da carreira em festivais de música
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