Uma das linhas de investigação da polícia aponta para o possível envolvimento da vítima com irmãos suspeitos de sequestros e assassinatos. Corpo de Maria José Feijó foi encontrado no domingo. Ténica de enfermagem estava desaparecida há 3 meses
Arquivo pessoal
A família da técnica de enfermagem Maria José Feijó, assassinada aos 46 anos em Maceió, rebateu uma das linhas de investigação da Polícia Civil de que a vítima tinha algum envolvimento com os irmãos presos por sequestros e homicídios. A declaração foi dada em entrevista ao g1 nesta terça-feira (6).
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Segundo a polícia, Maria José teria visitado a casa desses irmãos, onde teria visto armas e drogas. A família da vítima, no entanto, nega qualquer envolvimento da vítima com criminosos. Contudo, Adriana Feijó, cunhada de Maria, disse que ela era uma mulher trabalhadora e que não tinha envolvimento com o mundo do crime.
“Ela era uma mulher batalhadora, que amava o que fazia, honesta, uma boa pessoa. Ela nunca teve envolvimento com criminosos ou nada disso de usar drogas. Ela tinha medo dessas coisas”, disse.
Segundo a cunhada, Maria José lutava contra a depressão e já há algum tempo não queria envolvimento afetivo com ninguém.
“Depois da pandemia, ela perdeu um emprego que gostava muito. Ela ficou muito triste, passou a ter quadros de ansiedade e depressão. Ela também teve uma grande decepção amorosa, por isso, sempre dizia que não queria mais se envolver com ninguém”, afirmou.
A técnica de enfermagem estava desaparecida desde o mês de março, quando saiu de casa, no Conjunto José da Silva Peixoto, para fazer compras em uma feira da comunidade.
Os seus restos mortais foram encontrados pela Polícia Militar no bairro do Feitosa e identificados no sábado (3). O trabalho de identificação foi feito por um perito odontolegista através do exame odontolegal.
Ossada da enfermeira Maria José Feijó da Silva, encontrada em Maceió
Polícia Científica/AL
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