Perícia encontra manchas de sangue na casa de mulher achada morta dentro de geladeira em Maceió

Necropsia no corpo de Flávia dos Santos Carneiro constatou cortes nos dedos causados pela lâmina da faca. Filha adolescente da vítima foi apreendida e confessou que mãe foi morta por não aceitar namoro dela com homem de 22 anos; jovem e o pai dele foram presos pelo crime. Polícia Científica pericia casa de Flávia dos Santos Carneiro e encontra manchas de sangue; corpo dela foi achado dentro de uma geladeira em Maceió
Ascom e Arquivo pessoal
Uma perícia realizada pela Polícia Científica na casa de Flávia dos Santos Carneiro, de 43 anos, que foi assassinada e teve o corpo escondido dentro de uma geladeira, encontrou manchas de sangue mesmo após a limpeza no local feita pela filha e pelo genro da vítima, que confessaram o crime. A informação foi divulgada neste sábado (9).
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O imóvel, localizado em uma vila no Jacintinho, Maceió, era onde a vítima morava com a filha de 13 anos, apreendida por participação no crime. A casa tem três quartos, um banheiro, uma sala conjugada com cozinha e uma área de serviço. No local, os peritos aplicaram um reagente especial para detectar manchas ocultas de sangue
“Encontramos um ponto de sangue próximo à porta de entrada da casa e em um dos três quartos, mas a maior concentração estava em um canto da sala onde a vítima foi assassinada. Também foi possível traçar um caminho de arrastamento para o interior do banheiro, onde existia outra grande concentração de manchas”, detalhou o perito criminal Florestone Cunha.
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O namorado da adolescente, de 22 anos, foi preso e confessou que assassinou a sogra a facadas após uma briga entre os três. O pai dele também foi preso suspeito de ajudar na ocultação do cadáver. A necropsia apontou que a vítima tentou se defender, mas recebeu mais de 20 facadas, sendo a maioria no pescoço. O corpo dela foi mantido na geladeira por quatro dias.
Embora todos tenham confessado alguma participação no caso durante os depoimentos à polícia, a perícia foi solicitada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para esclarecer pontos dos depoimentos e confirmar a dinâmica do crime.
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