Filha diz que identificou PM que agrediu sua mãe durante carnaval em Rio Largo: ‘Tô com muito medo’

Segundo Thayane Tenorio, homem estava de folga e não foi preso em flagrante por ser sargento da Polícia Militar. Enfermeira denunciou o caso nas redes sociais e agora teme represálias. Filha diz que teme represália após divulgar nome de PM que agrediu sua mãe
A filha da mulher que foi agredida por um policial que estava de folga durante as festas de carnaval em Rio Largo, região metropolitana de Maceió, usou as redes sociais para dizer que já identificou o militar e que teme pela própria vida. Thayane Tenorio chegou a divulgar o perfil do PM no Instagram.
“Pra mim é um caso muito sério. Eu tô com medo, esse cara mora aqui muito próximo de mim. Ele pode saber da minha vida, onde minha mãe e meu irmão moram. Ele é sargento da polícia. Tô com muito medo, ainda mais sabendo que ele viu o que postei. Fico com mais medo”, disse.
O caso ocorreu na última segunda-feira (11). Nas imagens gravadas por Thayane, o PM, de camisa branca e calça jeans, aparece batendo na mulher caída no chão, cercado por guardas municipais e policiais militares fardados (assista no vídeo abaixo).
Filha de mulher agredida por PM de folga em Rio Largo fala sobre o caso
Segundo a enfermeira, o PM estava bêbado e armado. Ela diz que os guardas municipais tentaram ajudar a sua mãe, mas foram contidos por outros policiais que estavam de serviço.
Em nota, o Comando da Polícia Militar de Alagoas afirmou que não compactua com possíveis desvios de conduta ou excessos praticados por seus agentes e orientou que o caso seja registrado na corregedoria da PM.
Thayane Tenorio diz que não conhece o militar que agrediu os seus parentes, mas imagina que ele tenha tentado intervir em uma briga entre a ex-namorada e a atual namorada do seu irmão, que também teria sido agredido por ele.
“Eu acho que ele é amigo da família da ex-namorada do meu irmão. A briga foi entre as duas e ele veio tomar as dores dela. Primeiro ele quis descontar no meu irmão, como não conseguiu, foi descontar na minha mãe. Só que a lei precisa existir pra ele também”, desabafou.
A família já registrou um boletim de ocorrência e agora se prepara para formalizar denúncia na corregedoria da Polícia Militar. O caso vai ser investigado pela Polícia Civil.
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