AL registra alta de casos de hanseníase; saiba como a doença é transmitida e como tratar

Ministério da Saúde reforça que há tratamento e cura para a doença que também ficou conhecida como lepra e mal de Lázaro. Crescem os casos de hanseníase em AL; saiba mais sobre a doença e o tratamento
Alagoas registrou 377 novos casos de hanseníase em 2023, o que representa alta de 32,2% em comparação aos casos diagnosticados em 2022. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
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Também conhecida como lepra ou mal de Lázaro, a hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, que afeta os nervos e a pele e é causada por um bacilo chamado Mycobacterium leprae. O Ministério da Saúde reforça que a doença tem tratamento e cura.
A transmissão se dá pelo contato próximo e prolongado com pessoas sem tratamento afetadas pela doença na sua forma multibacilar.
“A pessoa doente não tratada elimina bacilos ao respirar, falar e tossir. É importante saber que a hanseníase não é hereditária e há uma resistência natural contra essa doença”, explica Clodis Tavares, do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas por Hanseníase (Morhan) de Alagoas.
Os principais sintomas conhecidos pela maioria da população são: manchas brancas ou avermelhadas, placas e/ou caroços na pele. As manchas se tornam secas, perdem os pelos, e sua principal característica é apresentar uma alteração de sensibilidade ao calor, ao frio e à dor.
Também é preciso ficar alerta a outros sinais importantes, como dores ou engrossamento no trajeto dos nervos, formigamento, sensação de agulhadas, e dormência nos pés e nas mãos.
Com o tratamento adequado, a partir da medicação e acompanhamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em unidades de saúde de todo país. A partir do início do tratamento, a doença deixa de ser transmissível.
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