Alterações de hábitos intestinais e presença de sangue nas fezes são razões para consultar o médico Infecções sexualmente transmissíveis, tabagismo, má higienização, irritação crônica, fístula crônica e até a prática sexual no local são fatores de risco para o câncer anal. É bem verdade que, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), os casos são raros, representando até 2% de todos os tumores colorretais, porém é preciso compreender que a doença existe e deve ser evitada com hábitos que favorecem a saúde.
O alerta é da médica oncologista Patrícia Amorim, Diretora da Oncoclínica Alagoas, pioneira no tratamento do câncer na terra dos marechais. Esse tipo de tumor surge em tipos diferentes de tecidos, sendo o carcinoma epidermoide responsável por 85% dos casos. Pessoas imunodeprimidas que se submeteram a transplantes de rim ou coração também estão propensos a desenvolver essa neoplasia.
“Algumas infecções, como as causadas pelo HPV [papilomavírus humano] e pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana), são apontadas como responsáveis pelo aumento da incidência de tumores anais. O condilomatose, a gonorreia, as herpes genital e a clamídia também têm sua parcela de responsabilidade nesse processo, contudo uma boa atitude é usar preservativo em todas as relações sexuais, principalmente quando o parceiro ou parceira não é fixo”, orientou a médica.
Oncoclínica é referência e pioneira no tratamento do câncer em Alagoas.
Oncoclínica
Alterações de hábitos intestinais e presença de sangue nas fezes são razões para consultar o médico, pois são sintomas mais comuns, associados à dor na região do ânus. Outros sinais de alerta são coceira, ardor, secreções incomuns, feridas na região anal e incontinência fecal – impossibilidade para controlar a saída das fezes. O diagnóstico precoce é uma importante estratégia para detectar o tumor na fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de cura.
“Inicialmente, solicitamos o exame de toque e, caso necessário, a anuscopia e a proctoscopia. O diagnóstico é feito por biópsia de uma amostra do tecido. Outros exames, como ressonância magnética, podem ser solicitados para detectar a extensão do tumor e orientar na escolha do melhor tratamento”, explicou a oncologista.
A definição do tratamento depende do estadiamento do tumor, o que será descoberto na análise dos exames. O tratamento pode ser clínico e/ou cirúrgico e a quimioterapia provavelmente será recomendada. A Oncoclínica Alagoas é especialista em quimioterapia e todos os anos presencia a vitória contra o câncer de seus pacientes.
Dra. Patrícia de Araújo Amorim – CRM 2710 | RQE 1109
Alterações de hábitos intestinais e presença de sangue nas fezes são razões para consultar o médico.
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Sexo desprotegido está entre os fatores de risco para o câncer
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