Família diz que mulher envenenada pela filha em Maceió desconfiava de mortes dos netos: ‘Começou a pressionar ela na parede’

Mulher confessou ter tentado matar a mãe, mas negou ter assassinado os filhos de 1 ano e 3 anos. Mulher é suspeita de matar 2 filhos envenenados e tentar matar a mãe em Maceió
Parentes afirmam que a mulher presa por tentar matar a mãe por envenenamento em Maceió cometeu o crime depois que a avó começou a desconfiar da morte dos netos de 1 ano e de 3 anos, que aconteceram entre 2016 e 2021.
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“Começou a desconfiar. Começou a pressionar ela na parede. ‘O que foi que tu fez com esses meninos?’. ‘Eu sei que foi tu que matou essas crianças’. E ela por medo, tentou matar a mãe”, disse uma parente que não quis se identificar.
Segundo as investigações, a primeira morte suspeita foi da menina Kyara Kethelen, de 1 ano, em 2016. Em 2021, o filho mais velho, Ícaro Kaique, de 3 anos, também morreu em circunstâncias suspeitas. Meses depois, a mãe da mulher foi socorrida em estado grave e levada para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde os médicos desconfiaram do envenenamento.
No hospital, foram solicitados exames específicos que comprovaram a presença de veneno no organismo da mãe da mulher.
Segundo a família, a filha colocou veneno no açaí da mãe, que sobreviveu, mas ficou em estado vegetativo.
“Ela sempre comprava açaí para a mãe dela. Colocou o veneno “chumbinho” dentro do açaí e deixou dentro na geladeira para a mãe dela tomar. Deus não permitiu que a mãe dela falecesse, mas a mãe dela está em estado vegetativo desde abril de 2021″, disse a parente.
A mulher presa confessou ter tentando matar a mãe, mas negou ter assassinado os filhos. A Polícia Civil vai pedir exumação dos cadáveres das crianças para analisar se há vestígios de veneno.
“São três inquéritos. Cada um investiga uma morte diferente. O inquérito da tentativa contra a mãe já está praticamente concluído. Ela confessou ter envenenado a mãe. Vamos fazer a exumação desses cadáveres [das crianças] e verificar se ainda há vestígios de veneno nos corpos deles”, disse o delegado Arthur César.
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