Colégio Batista de Bebedouro, em Maceió, é demolido e moradores do entorno dizem que não houve aviso prévio


Moradores do Flexal de Cima afirmam que acordo socioambiental firmado entre a Braskem e órgãos públicos não autoriza demolições em áreas afetadas pelo afundamento do solo que ainda são habitadas. Colégio Batista de Bebedouro, em Maceió, começa a ser demolido
O Colégio Evangélico Batista de Bebedouro, na Ladeira Professor Benedito Silva, no Flexal de Cima, em Maceió, começou a ser demolido na manhã deste sábado (11). Moradores do entorno disseram que não houve aviso prévia sobre a demolição.
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O morador Maurício Sarmento afirmou que as demolições realizadas nas áreas do Flexal de Cima estão descumprindo o acordo socioambiental, já que estão sendo executadas em áreas que não foram desocupadas.
“Aqui é uma área que continua habitada. Segundo o termo de acordo, essas demolições só seriam possíveis nas áreas que não tivessem habitação. Mesmo tendo essa ressalva no acordo socioambiental no que se trata das demolições, eles demoliram a parte do Porto das Pedras [no Flexal] e estão demolindo a entrada do Flexal de Cima sem análise desse critério. Nós temos situações gritantes aqui, pessoas acamadas, que utilizam oxigênio, e estão sofrendo muito com isso”, disse Maurício Sarmento.
O g1 entrou em contato com a Braskem, mas não obteve resposta até a última atualização dessa matéria.
Segundo a Defesa Civil de Maceió, todas as prerrogativas dessa demolição são da Braskem e a ação é fruto do acordo judicial que obriga a mineradora a realizar e gerenciar o cronograma de demolições das áreas afetadas pelo afundamento do solo.
Colégio Batista de Bebedouro, em Maceió, começa a ser demolido
Igor Albuquerque/TV Gazeta
Colégio Batista de Bebedouro, em Maceió, começa a ser demolido
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