IMA cobra que novo empreendimento na Jatiúca, em Maceió, não irá contra normas ambientais


Órgão ambiental solicitou documentos a construtora Record, ao Hotel Jatiúca e a Prefeitura de Maceió. IMA diz que pedido é para garantir conservação da biodiversidade e proteção do ecossistema marinho. Hotel Jatiúca Maceió
IMA
O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA-AL) deu prazo de cinco dias para que a construtora Record, o Hotel Jatiúca e a Prefeitura de Maceió apresentem documentos que comprovem que o empreendimento imobiliário, que será instalado no local onde funcionava o hotel, não irá ferir as normas ambientais.
O IMA justifica que o pedido é para garantir a conservação da biodiversidade e a proteção do ecossistema marinho dessa região específica, onde será construído o empreendimento.
Na quarta-feira (8), o Ministério Público Estadual (MP-AL) também cobrou posicionamento sobre o novo empreendimento na Jatiúca. A preocupação do órgão é com o paisagismo e a possível degradação da área verde, que inclui a Lagoa da Anta.
O que precisa ser esclarecido
Entre as solicitações feitas pelo IMA, estão os planos para a utilização de energias renováveis, redução de resíduos e iniciativas de conservação de recursos, além de um plano para lidar com possíveis incidentes ambientais ou desastres naturais.
O órgão ambiental quer saber ainda se existe alguma documentação que mostre que o empreendimento atende às regulamentações e normas ambientais locais, além da análise de potenciais impactos, como erosão costeira e desequilíbrio da fauna marinha.
O que diz a Record
Segundo a assessoria da construtora, os detalhes sobre os projetos para a área ainda serão divulgados, mas que a Record garantiu que vai manter e ampliar a área verde que engloba a lagoa da Anta.
“Dentre os vários projetos previstos, o hotel é o primeiro deles. Os demais poderão ser residenciais, empresariais. Isso está em estudo e oportunamente será divulgado. A nossa preocupação é que o espaço mantenha a sua cobertura vegetal. Recuperar a lagoa da Anta é outro ponto fundamental”, afirmou Fernando Theodomiro.
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“A nossa preocupação é, primeiro, que o espaço mantenha a sua cobertura vegetal. Isso é fundamental. Recuperar a lagoa da Anta é outro ponto fundamental e manter a vocação daquele espaço para o turista, por meio do hotel, e para os alagoanos que quiserem estar naquele trecho da nossa cidade. É uma recuperação, um trabalho ambiental que vai ser feito naquele espaço, para que o alagoano possa curtir esse novo empreendimento, esses novos empreendimentos que vão surgir daqui por diante”, afirmou Fernando Theodomiro.

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