Polícia diz que presos em operação fabricaram bombas caseiras dentro de sede de torcida organizada em Maceió

Segundo a polícia, os investigados foram responsáveis pelas bombas que deixaram duas pessoas mutiladas, um catador de latinhas e um funcionário do HGE, em novembro do ano passado. Policiais cumprem mandados na operação Magnus
Ascom/PC
A Polícia Civil realiza nesta quarta-feira (11) uma operação para prender suspeitos de vários crimes, como homicídios, tráfico e roubos em todo o estado. Até as 9h, pelo menos 15 pessoas foram presas. Segundo a polícia, após oito meses de investigação, ficou comprovado que cinco dos alvos em Maceió fabricaram as bombas caseiras que deixaram duas pessoas mutiladas dentro das sedes vinculadas à Torcida Organizada Alvi-Rubro, em Maceió.
‘É um operação ampla e fruto do trabalho de investigação do 11º Distrito Policial. A operação Magnus é robusta e cinco dos mandados é em relação à guerra de torcidas organizadas e foi comprovado que eles fabricaram bombas caseiras dentro da sede da torcida, que levou a mutilação das mãos de duas pessoas em novembro do ano passado”, disse o delegado Lucimério Campos.
Parte do material utilizado na fabricação dos artefatos foi apreendido na ação. “Na casa onde funcionava uma subsede nós apreendemos um vasto material relacionado à guerra entre torcidas organizadas. Não resta dúvidas que as duas grandes torcidas produziam o material, mas as que deixaram as pessoas mutiladas, foram fabricadas por esse grupo”, disse o delegado.
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Os casos ocorreram em novembro. Na primeira explosão, um catador de materiais recicláveis estava recolhendo latinhas de refrigerantes quando uma delas explodiu na sua mão. Uma bomba de fabricação caseira havia sido deixada no local.
Na segunda explosão, um funcionário de uma empresa terceirizada de serviços gerais do HGE estava limpando um canteiro de plantas na área externa do hospital quando a bomba explodiu.
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