Pastor de AL descreve tensão no aeroporto de Tel Aviv, em Israel: ‘Correria de homens armados’


Saulo Mattos viajou com um grupo de 100 pessoas para peregrinação em Jerusalém, chegou a fazer alguns passeios, mas teve a viagem frustrada quando o grupo armado Hamas lançou ataques contra o território israelense. Pastor alagoano que está em Tel Aviv deve embarcar para o Brasil nesta segunda
Após ter a viagem dos sonhos frustrada pelo ataque promovido pelo grupo armado Hamas contra cidades israelenses, o pastor alagoano Saulo Mattos conseguiu um voo para voltar ao Brasil nesta segunda-feira (9). Do aeroporto em Tel Aviv, ele enviou um vídeo ao g1 AL em que relata a tensão no local (assista acima).
“Graças a Deus conseguiu voo de volta para o Brasil. Hoje já é segunda-feira, já estou no aeroporto de Tel Aviv. Aqui, mais cedo, a sirene tocou quando fomos embarcar, teve uma correria de homens armados, mas os voos estão saindo. Hoje o dia está mais tranquilo e a gente vai embarcar rumo a Madri e de Madri para o Brasil”, disse Mattos.
Saulo viajou para Israel com uma caravana de mais de 100 pessoas. Nos primeiros dias, conseguiu conhecer Tel Aviv, Tiberíades, Siló, viu de perto o Mar da Galileia e as águas do Rio Jordão. O entusiasmo pela peregrinação era grande, principalmente, para conhecer Jerusalém, mas o roteiro da viagem foi interrompido no sábado (7) pelos ataques.
Sirenes anunciando os ataques foram ouvidas durante o café de manhã no hotel e todo o grupo precisou se abrigar. A viagem de volta seria somente na terça (10), mas o pastor conseguiu antecipar o retorno, com medo da guerra.
“Continua tendo muitos ataques, muito clima de apreensão. O negócio não está fácil, mas o senhor está nos guardando”, disse Saulo, do aeroporto, pouco antes de embarcar para Madrid.
Pastor alagoano em Israel Saulo Mattos
Arquivo pessoal
Guerra declarada
No sábado (7), o Hamas lançou foguetes contra cidades israelenses a partir da Faixa de Gaza, enquanto homens armados invadiam o território israelense por terra, ar e mar. Em seguida, os israelenses revidaram e declararam estado de guerra.
O conflito entre Israel e a Palestina mistura política e religião e já se estende há décadas, tendo deixado milhares de mortos e feridos em ambos os lados.
O conflito, que chega ao terceiro dia nesta segunda-feira, provocou a morte de mais de 1.200 pessoas em Israel, na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, segundo o balanço mais recente.
Danos na Faixa de Gaza após ataques de Israel
Mohammed Salem/Reuters
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