IML aguarda documentação para liberar corpo de alagoana encontrada morta em rodovia em São Paulo


Expectativa da família de Ana Luiza Pantaleão é de que o corpo seja trazido para Alagoas ainda esta semana. Jovem de 19 anos foi morta com golpes de arma branca; homem foi preso e confessou o crime. Ana era natural de Pão de Açúcar, em Alagoas
Arquivo pessoal
“Espera angustiante”. É assim que Cláudia Santos define o momento em que vive, aguardando que o corpo da neta, Ana Luiza Pantaleão, alagoana encontrada morta às margens de uma rodovia em Pirapora do Bom Jesus (SP), seja liberado para translado para Alagoas.
📲 Clique aqui para se inscrever e receber no seu WhatsApp as notícias do g1
Ao g1, Cláudia contou que o Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo aguarda o recebimento de documentos para que o corpo de Ana Luiza seja liberado. A expectativa da família é que o corpo seja trazido para Alagoas esta semana.
“Eles exigem as documentações originais, que estão todas em Pão de Açúcar. Diante de tudo o que aconteceu, ainda temos que passar esse tempo todo numa espera angustiante”, lamenta Cláudia.
Embora ainda não tenha a confirmação oficial, Cláudia conta que já reconheceu o corpo da neta através de fotos e vídeos mostrados pela polícia.
“De início eu não queria ir reconhecer porque queria preservar a imagem dela, a lembrança que eu tinha dela. [A polícia] me mostrou vídeos e fotos e reconheci que aquele corpo seria de Luiza”.
Ana Luiza era mulher trans e foi morta em São Paulo
Arquivo pessoal
Vítima era garota de programa, e o assassino era cliente
Ana Luiza tinha 19 anos, era mulher trans e morava em São Paulo há um ano e meio. No dia 4 de setembro, a família foi informada sobre seu desaparecimento e viajou até a cidade onde ela morava para acompanhar as investigações.
Um homem foi preso no dia 15 de setembro. Dias depois, ele confessou o crime e mostrou onde estava o corpo. Segundo a avó, Ana Luiza era garota de programa, e o assassino era cliente dela.
Cláudia conta que a neta deixou Pão de Açúcar em busca de uma realização pessoal. Em São Paulo, ela morava em um pensionado com outras 12 pessoas.
Segundo a avó, Ana Luiza tinha o sonho de morar na Europa. Enquanto esse sonho não se realizava, a neta fazia planos de voltar a morar em Maceió e comprar um apartamento.
Assista aos vídeos mais recentes do g1 AL
Veja mais notícias da região no g1 AL

Bookmark the permalink.