Filmes dirigidos por mulheres indígenas são exibidos de graça neste sábado no Cine Arte em Maceió


Obras serão exibidas durante a 2ª edição do Punho Cineclube a partir das 13h50. ‘Teko Haxy – Ser Imperfeita’ é um dos filmes da programação
Reprodução
Três filmes dirigidos por mulheres indígenas serão exibidos neste sábado (29) durante a 2ª edição do Punho Cineclube no Cine Arte Pajuçara, em Maceió, a partir das 13h50. As sessões são gratuitas.
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O projeto celebra o Dia dos Povos Indígenas, comemorado no dia 19 de abril. Serão exibidas as obras “Cabeça Seca”, “Teko Haxy – Ser Imperfeita” e “Formação Audiovisual de Mulheres Indígenas” (saiba mais sobre as obras mais abaixo).
O cineclube é desenvolvido pelo Punho Coletivo, que desde 2019 busca difundir, organizar e fortalecer mulheres que atuam no ramo audiovisual em Alagoas.
Segundo o coletivo, o objetivo do cineclube é ampliar a visibilidade e o debate da produção audiovisual local, destacando obras de mulheres e o debate sobre questões de gênero.
Saiba mais sobre os filmes que serão exibidos neste sábado (29):
Cabeça Seca (2018, 12min), de Rosiane dos Santos e Marcelo de Campos
Com ênfase no povo indígena alagoano Tingui-Botó, a obra faz uma crítica construtiva sobre as epistemologias dos povos tradicionais e convida à reflexão sobre o que é ciência, se de fato ciência é apenas pesquisas e estudos nas normas de uma academia eurocêntrica pré-modelada.
Teko Haxy – Ser Imperfeita (2018, 39min), de Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro
Um encontro íntimo entre duas mulheres que se filmam. O documentário experimental é a relação de duas artistas, uma cineasta indígena e uma artista visual e antropóloga não-indígena. Diante da consciência da imperfeição do ser, entram em conflitos e se criam material e espiritualmente. Nesse processo, se descobrem iguais e diferentes na justeza de suas imagens.
Formação Audiovisual de Mulheres Indígenas (2013, 17min), de Mari Corrêia e Raquel Diniz
De oficinas de formação audiovisual e multimídia, surgem os filmes das novas cineastas e fotógrafas indígenas. Mulheres que, de suas aldeias, contam histórias a partir do próprio olhar.
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