Defesa Civil afirmou na manhã desta segunda-feira (4) que redução é o caminho para estabilização. Nova análise deve definir possível mudança de status de “alerta máximo” para grau menor, de “alerta”. Foto feita no domingo (3) mostra área sobre a mina da Braskem que pode colapsar no Mutange, em Maceió; solo encharcado é evidência do afundamento do solo
Defesa Civil de Alagoas
O ritmo do afundamento do solo na área onde está localizada a mina da Braskem que pode colapsar em Maceió caiu pela quarta vez consecutiva nesta segunda-feira (4). Segundo a Defesa Civil Municipal, o afundamento agora é de 0,25 cm/hora.
Na manhã de sexta-feira (1), o solo estava afundando a 2,6 cm/hora. No final do dia, essa medição já mostrava uma desaceleração para 1 cm/hora. No sábado, caiu mais uma vez, passando para 0,7 cm/hora, e depois para 0,3 cm/hora no domingo (3).
“Essa velocidade de subsidência continua caindo de forma bastante considerável, mas a gente continua monitorando, a gente também tem equipes em campo e, é claro, ainda continuamos em estado de alerta máximo”, afirmou o coordenador da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Nobre.
O monitoramento é constante na região por causa do risco de a mina implodir e abrir uma cratera no bairro do Mutange, o que impactaria também a lagoa Mundaú, onde parte da mina está localizada. A instabilidade no solo foi causada pela mineração feita durante décadas pela Braskem e provocou a evacuação de mais de 14 mil imóveis em cinco bairros, afetando cerca de 60 mil pessoas.
Desde 2018, além do Mutange, já houve evacuação também nos bairros Bom Parto, Bebedouro e Pinheiro. Segundo a Defesa Civil, o colapso da mina não representa mais risco para a população porque as regiões ocupadas estão a uma distância segura.
O alerta máximo por causa do risco foi emitido pela Defesa Civil de Maceió no dia 27 de novembro e continua vigente. O solo sobre a mina 18 já afundou 1,77 m.
Uma nova análise no final da tarde desta segunda-feira deve definir possível mudança de status de “alerta máximo” para grau menor, de “alerta”.
“Às 4 horas da tarde, normalmente, reúne toda a equipe técnica para avaliar os dados coletados também pelos outros equipamentos, que não nos fornecem dados em tempo real, e somar todos esses dados para fazer uma avaliação. De repente, a gente sai do ‘alerta máximo’ e passa a ‘alerta'”, disse o coordenador da Defesa Civil de Maceió.
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