Josevildo Valentim dos Santos Junior era soldado na época do crime. Maria Aparecida Rodrigues Pereira e o namorado Agnísio dos Santos foram rendidos na porta da casa dela na Ponta Grossa e levados ao Pontal. Policial militar Josevildo Valentim dos Santos Junior, acusado de estuprar e matar a jovem Aparecida Rodrigues Pereira Vieira e tentar matar o namorado dela, Agnísio dos Santos Souto, no bairro do Pontal, em Maceió, em 2019
Nick Marone/TV Gazeta
O Tribunal do Júri condenou o ex-policial militar Josevildo Valentim dos Santos Junior a 60 anos, 9 meses e 29 dias de prisão pelo estupro e assassinato de Maria Aparecida Rodrigues Pereira e pela tentativa de homicídio contra Agnísio dos Santos, namorado dela. O julgamento foi realizado nesta quinta-feira (16). Cabe recurso da decisão.
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A pena deve ser cumprida em regime inicialmente fechado. O réu já estava preso antes do julgamento.
Aparecida Rodrigues Pereira Vieira foi estuprada e morta pelo ex-policial militar Josevildo Valentin
Reprodução/TV Gazeta
Na madrugada de 15 de outubro de 2019, quando era soldado do 1º Batalhão de Polícia Militar, Josevildo Valentim rendeu a jovem e o namorado na porta da casa dela na Ponta Grossa, obrigou as vítimas a entrarem no carro dele e os levou até uma mata por trás da Braskem, no Pontal da Barra, onde estuprou e matou Maria Aparecida e baleou o namorado dela quatro vezes.
O então policial militar foi preso dias depois e confessou. Ele não tinha vínculo com as vítimas e disse que estava sob efeito de drogas.
Durante a sessão de julgamento, o Ministério Público Estadual (MP-AL) pediu a condenação do réu nas penas indicadas na pronúncia. Já defesa pugnou pela inimputabilidade penal, alegando que o seu cliente sofria de transtorno psiquiátrico, apresentando quadros de psicose e que, portanto, não poderia responder criminalmente pelos seus atos.
Durante as investigações, o militar ainda confessou ter estuprado outra jovem entre os anos 2013 e 2014 em Marechal Deodoro. O fato motivou os investigadores a colher material genético do suspeito para confrontar outras casos de agressão contra mulheres.
A primeira tentativa de julgamento aconteceu no dia 17 de julho, mas foi suspenso depois que a defesa do PM abandonou o plenário.
VÍDEO: Maria Aparecida tinha 18 anos quando foi estuprada e morta pelo então PM
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