Notificação de casos suspeitos da doença transmitida pelo Aedes aegypti caiu no 1º trimestre, mas Sesau alerta que acúmulo da água da chuva pode contribuir para proliferação do mosquito. Assim como dengue, zika e chikungunya também são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti
GETTY IMAGES
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) faz um alerta à população para que fique em alerta para evitar o acúmulo de água de chuva durante os meses do período chuvoso em Alagoas, que vai de abril a agosto, o que pode contribuir para o aumento dos casos de dengue.
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Esse é o período do ano com maior transmissão da doença. A água da chuva que fica acumulada, limpa e parada, é o maior fator de contribuição para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e de outras arboviroses como a Zika e Chikungunya.
“A população pode e deve fazer a sua parte, evitando o armazenamento de água, limpando quintais, calhas dos telhados e caixas d’água, evitando o cultivo de plantas aquáticas e descartando recipientes que possam acumular a água das chuvas”, orientou a gerente de Controle e Vigilância das Doenças Transmissíveis, enfermeira Waldineia Silva.
Diminuição de casos de dengue
Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), os casos suspeitos de dengue em Alagoas diminuíram mais de 50% no primeiro trimestre de 2023, em relação ao mesmo período do ano anterior.
De janeiro a março de 2023 foram realizadas 1.055 notificações, contra 2.292 registradas nos três primeiros meses de 2022.
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Apesar da redução, a gerente alerta que há uma preocupação da Sesau com relação à prevenção da doença.
“O Estado capacita os agentes de endemias municipais para que façam a busca ativa de focos do Aedes aegypti, porque são eles que executam as ações de campo, percorrendo as residências e orientando a população. Mas a prevenção da dengue passa por medidas sanitárias que cada cidadão deve executar na sua residência e orientar o vizinho a também segui-las”, afirma.
O que é essencial saber sobre a dengue:
O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado e possui quatro sorotipos diferentes — todos podem causar as diferentes formas da doença
Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte
Os principais sintomas são: febre alta (acima de 38°C), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas
A dengue hemorrágica, forma mais grave da doença, é mais comum quando a pessoa contrai o vírus pela segunda vez
Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento
Como evitar a dengue? O mais importante é não deixar água parada e acumulando por aí: o mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d’água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta
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