Justiça revoga valor adicional da fiança imposta a vereador preso em Arapiraca


Edvânio do Cangandu foi liberado depois de pagar fiança de R$ 19.800; depois, foi determinado o pagamento de adicional de R$ 10 mil, revogado agora. Vereador por Arapiraca, Edvânio do Cangandu foi preso por receptação e adulteração de veículo.
Arquivo pessoal
A Justiça de Alagoas revogou nesta quarta-feira (25) o acréscimo de R$ 10 mil no valor cobrado da fiança imposta ao vereador por Arapiraca Edvânio de Oliveira Nunes, o Edvânio do Cangandu (Avante), preso em flagrante na última sexta-feira (20).
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Edvânio foi liberado depois de pagar uma fiança no valor de R$ 19.800. Mesmo depois de ser solto, o juiz plantonista determinou que ele pagasse mais R$ 10 mil. O aumento se deu após o delegado Daniel Mayer comunicar à Justiça que o vereador deve responder, além do crime de receptação, por adulteração de veículo.
Nesta quarta (25), o juiz Rômulo Vasconcelos de Albuquerque, da 9ª Vara de Arapiraca, julgou recurso da defesa do vereador e decidiu que o valor fixado inicialmente é suficiente para “fortalecer o vínculo entre o flagrado e o Juízo e servir de desestímulo à prática de delitos”.
“Entendo que a fiança arbitrada no valor de R$ 19.800 é suficiente e supre os requisitos legais, considerando a natureza da infração, as condições pessoais e vida pregressa do acusado, as circunstâncias indicativas de sua periculosidade, bem como a importância das custas”, afirmou o magistrado.
Além disso, o juiz considerou que, inicialmente, o crime de adulteração de veículo não pode ser atribuído ao vereador, já que o boletim de ocorrência tem como suposto infrator uma pessoa diversa, “o que será melhor esclarecido quando da conclusão do inquérito”.
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Edvânio foi preso durante uma diligência da Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol), da Polícia Civil. A equipe foi comunicada que uma pessoa estava circulando em um veículo roubado. O carro foi localizado e os policiais constataram que as placas eram clonadas.
Através do número do chassi a polícia identificou que o carro pertence a uma locadora. No momento do flagrante, o vereador alegou que havia comprado o carro de terceiros.
Cangandu foi trazido para Maceió, onde foi interrogado. Ele permaneceu em silêncio durante o depoimento. O vereador é primeiro-secretário da Câmara Municipal de Arapiraca e também é advogado.
Dias após a prisão, Edvânio gravou um vídeo para dar sua versão dos fatos. Na gravação, ele negou o crime e disse que foi para a delegacia apenas prestar esclarecimentos (assista ao final do texto).
“Eu sempre compro e vendo veículo quando dá certo alguma transação. Comprei um veículo e vendi, agora foram fazer a transferência e constataram uma adulteração de chassi. Infelizmente, teve um ‘problemazinho'”, disse o vereador.
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