Operação prende três suspeitos de assassinar torcedor do CSA em Maceió


Pedro Lúcio dos Santos, de 47 anos, foi espancado com barra de ferro na cabeça, no dia 8 de maio e morreu no HGE. Ação que resultou nas prisões foi deflagrada nesta terça pela DHPP. Polícia prende três suspeitos de espancar e matar torcedor do CSA em Maceió
Uma operação da Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (16) três suspeitos de espancar e matar o torcedor do CSA Pedro Lúcio dos Santos, de 47 anos, com uma barra de ferro. O crime ocorreu no dia 8 de maio, após a partida entre CSA e Confiança, no bairro do Trapiche.
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Os policiais deram cumprimento aos mandados de prisão, busca e apreensão nos bairros do Benedito Bentes, Prado e Trapiche da Barra, os suspeitos presos têm 22, 23 e 27 anos. A operação contou com o apoio dos militares do (Batalhão de Operações Especiais (Bope) e da Rondas Ostensivas (Rotam).
A operação foi coordenada pelas delegadas Tacyane Ribeiro e Rosimeire Vieira, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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“Agimos de forma rápida, e conseguimos dar mais essa resposta contra a criminalidade em nosso Estado”, disse a delegada Rosimeire Vieira.
Os suspeitos foram levados para a DHPP, ponde serão ouvidos e devem ficar à disposição da Justiça.
“Continuaremos executando essas ações pontuais que visam reduzir os índices de criminalidade e propor uma segurança pública mais efetiva na capital alagoana”, falou a delegada Tacyane Ribeiro, coordenadora da DHPP.
Pedro Lúcio dos Santos, torcedor CSA, golpes de barra de ferro, Maceió, Trapichão
Arquivo pessoal
Peu não perdia nenhum jogo do Azulão
Ao g1, a filha dele, Jessyca Milena, de 25 anos, disse que o pai saiu de casa para assistir ao jogo entre CSA e Confiança, no Estádio Rei Pelé. Quando a partida terminou, ele sentou em um churrasquinho que fica na rua por trás do HGE, como sempre fazia. Pedro estava vestido com uma camisa nas cores do time que ele amava.
“Foi nesse momento que pararam quatro carros e duas motos. Eles [os ocupantes] já desceram do carro com barras de ferro, facas e garrafas. Aí começou a correria. Ele ficou aperreado e não sabia para onde correr. Todo mundo correu para a pista [a Avenida Siqueira Campos]. Só ele correu no sentido praia. Depois que foi agredido ele ficou meia hora caído no chão”, contou a filha.
Ainda segundo Jessyca, Pedro recebeu vários golpes de barra de ferro, todos na cabeça. A causa da morte foi traumatismo craniano. Ela disse ainda que o pai não fazia parte de nenhuma torcida organizada. Pedro deixou quatro filhos e três netos. Após a confirmação da morte encefálica, a família autorizou a doação dos órgãos.
*Estagiário sob supervisão
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