Operação prende empresário suspeito de tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro em Boa Vista


Operação Hades foi deflagrada pela Polícia Civil de Alagoas. Foram cumpridos 307 mandados de prisão, busca e apreensão em 17 estados de forma simultânea. Operação Hades cumpriu mais de 300 mandados em 17 estados
PCRR/Divulgação
A Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira (1º) um empresário, de 39 anos, suspeito tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A prisão ocorreu no bairro Jardim Floresta, em Boa Vista, e faz parte da operação Hades, deflagrada pela Polícia Civil de Alagoas.
A operação investiga um esquema criminoso de tráfico de drogas em larga escala e lavagem de capitais. Ao todo, foram cumpridos 79 mandados de prisão e 228 de busca e apreensão em Roraima e em outros 16 estados.
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Em Roraima, quatro mandados judiciais foram cumpridos, sendo dois de busca e apreensão, um de sequestro de bens e um de prisão, em dois bairros. Além da prisão do empresário, outro alvo da operação foi uma dona de casa, de 50 anos, no bairro Senador Hélio Campos, em Boa Vista.
A ação também resultou na apreensão de joias, relógios, armas e veículos na residência do empresário. As armas encontradas são duas pistolas sendo uma .40 e uma .9mm, um fuzil 5.56, uma carabina .40, uma carabina .22, uma espingarda calibre 12, uma espingarda calibre 20.
Todas elas são registradas, porém, estarão à disposição da Polícia Civil e do Poder Judiciário do estado de Alagoas, tendo em vista que o proprietário está preso.
O empresário preso em Roraima será apresentado na Audiência de Custódia nesta sexta-feira (2).
Itens foram apreendidos pela Polícia Civil
PCRR/Divulgação
Operação Hades
O trabalho investigativo começou em março de 2021 pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), da Polícia Civil de Alagoas para apurar a movimentação criminosa de quatro pessoas, sendo dois casais, em atividades ilícitas.
Os mandados foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital de Alagoas, após parecer favorável do Gaeco, do Ministério Público de Alagoas, com base nas provas técnicas apresentadas pela Dracco.
Dois casais foram identificados e lideravam duas organizações de forma independente: uma em Alagoas e outra no Pará, porém com pontos em comum, como membros que pertenciam às mesmas facções criminosas de âmbito nacional e um esquema muito sofisticado de lavagem dinheiro.
Ao longo das apurações, foram identificadas movimentações financeiras que ultrapassam R$ 300 milhões, financiando um estilo de vida luxuoso para os membros das organizações.
A operação, batizada de Hades em referência ao deus da mitologia grega associado à riqueza, contou com cerca de 1.500 agentes de Segurança Pública de diversos estados.
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