Integrantes de esquema criminoso, alvo de investigação em AL e mais 16 estados, tinham vida de luxo


Polícia identificou movimentações financeiras de mais de R$300 milhões em contas bancárias dos envolvidos. Relógios apreendidos em Roraima, um dos estados alvo da Operação Hades, da Polícia Civil de Alagoas
SSP
Os integrantes do esquema criminoso que foi alvo de uma operação deflagrada nesta quinta-feira (1º) em Alagoas e mais 16 estados, tinham vida de luxo, segundo a Polícia Civil de Alagoas, responsável pelas investigações. Entre o material apreendido no cumprimento de mandados de busca e apreensão estão motos, celulares, carros de luxo, relógios entre outros itens.
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Foram identificadas movimentações financeiras acima de R$300 milhões em contas bancárias analisadas ao longo da investigação. Segundo a polícia, os investigados ostentavam um elevado padrão de vida, com viagens, utilizavam veículos e possuíam residências e apartamentos em condomínios de alto padrão.
Aeronave foi apreendida na Operação Hades
Ascom/SSP
O esquema era liderado por dois grupos chefiados por dois casais, um em Alagoas e outro no Pará. Os integrantes utilizavam esquemas de lavagem de capitais, com a utilização de empresas de vários segmentos, como peixarias, aluguel de veículos, manutenção de automotores, depósitos de bebidas, de transportes de cargas, entre outras.
Ficou comprovado o uso frequente de contas bancárias de pessoas próximas e outras identificadas como laranjas, a fim de movimentar grandes quantias de dinheiro de forma ilegal.
Moto apreendida em Goiás durante operação Hades
SSP
A operação foi denominada Hades. O trabalho investigativo começou em março de 2021 pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), da Polícia Civil de Alagoas para apurar a movimentação criminosa de quatro pessoas, sendo dois casais, em atividades ilícitas.
Ao todo foram cumpridos 79 mandados de prisão e 228 de busca e apreensão nos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.
Casa em condomínio de luxo em Roraima, um dos alvos de operação
Foram identificados fornecedores de drogas que abasteciam o mercado alagoano com entorpecentes provenientes do Mato Grosso do Sul, estado que faz fronteira com Paraguai e Bolívia, que são grandes produtores de drogas.
Em Maceió, a droga era vendida em bairros da área nobre de Maceió, como Ponta Verde, Jatiúca, Pajuçara, Mangabeiras e Jacarecica.
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