Jato avaliado em R$ 11 milhões é apreendido em operação do MP-AL que cumpriu mandados em Santa Catarina e Paraná


Suspeitos de integrar organização criminosa tiveram bens bloqueados. Investigação mira empresas de fachada que emitia notas fiscais frias. Operação Polímero cumpriu mandados de busca no ano passado em AL e SP
MP-AL
Uma operação deflagrada nesta quarta-feira (17) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf), do Ministério Público de Alagoas (MP-AL), cumpriu mandados de busca, apreensão e sequestro de jato avaliado em R$ 11 milhões e bens nos estados de Santa Catarina e Paraná. A investigação mira empresa de fachada que emitia notas fiscais frias.
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No ano passado, em uma operação batizada de Polímero, 23 integrantes da organização criminosa foram denunciados pelos crimes de fraudes societárias, falsidade ideológica, lavagem de bens e emissão de notas fiscais inidôneas, tendo causado um prejuízo de R$ 37 milhões aos cofres de Alagoas e São Paulo.
As investigações identificaram novos desdobramentos criminosos realizados pelo grupo, o que levou o Ministério Público a requerer um novo bloqueio de R$ 27 milhões, além do sequestro de um jato executivo Raytheon Aircraf, avaliado em R$ 11 milhões, apreendido no Paraná.
Segundo o MP-AL, no ano passado, a organização criminosa emitiu 1.644 notas fiscais falsas que somaram quase R$ 221 milhões, causando prejuízo aos cofres públicos de Alagoas.
De acordo com o Gaesf, as fraudes aconteceram por meio da criação de 16 empresas de fachada e/ou pessoas jurídicas inexistentes, utilização de “laranjas” e avatares e simulação de venda de produtos utilizando as notas fraudulentas que foram distribuídas para 40 empresas paulistas.
VÍDEO: Mandados foram cumpridos em empresas e nas casas dos investigados no ano passado
Operação Polímero, do MP-AL, cumpre mandados em 12 cidades paulistas
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