Com queda no ritmo de afundamento, Defesa Civil aponta para estabilização de mina que colapsou em Maceió


Coordenador do órgão diz que não existe mais um cenário de preocupação. Último registro divulgado marcou uma velocidade movimentação de milímetros por hora. Novo DGPs, equipamento utilizado para monitorar solo da área da mina da Braskem, no Mutange, em Maceió
Ascom/Defesa Civil de Maceió
A Defesa Civil de Maceió informou que o ritmo do afundamento da mina 18, que colapsou no dia 10 de dezembro, está em queda. Neste sábado (23), a movimentação do solo nas últimas 24h foi de 2,5 cm.
Para o coordenador do órgão, Abelardo Nobre, a diminuição do ritmo aponta para uma estabilização da mina. A desaceleração no ritmo de afundamento após colapso já era esperada pelos técnicos.
“Aquele cenário de preocupação que tínhamos antes já não existe. O afundamento reduziu significativamente, o que nos leva a entender que o solo pode se acomodar e estabilizar”, disse.
Os primeiros dados, após colapso, foram divulgados nesta sexta-feira (23) e apontavam para afundamento do solo nos últimos 10 dias de 29,48 cm, com uma velocidade de 0,69 mm por hora.
A mina 18 é uma das 35 que a Braskem mantinha na região para extração de sal-gema. O local e todo o seu entorno estão desocupados desde o primeiro aviso de risco de colapso na região, divulgado no dia 29 de novembro.
O local ficou sem monitoramento por dois dias, já que o equipamento usado para medir com alta precisão a movimentação do solo foi levado pela água quando a mina sem rompeu sob a lagoa.
Um novo equipamento foi colocado próximo do local do rompimento no dia 12 de dezembro, mas a Defesa Civil disse que precisava de tempo até a consolidação dos dados coletados para medir se o solo havia se estabilizado ou se continuava afundando.
Mina da Braskem se rompe sob a lagoa Mundaú, diz Defesa Civil de Maceió
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