Agente da Força Nacional morre baleado em Vila Valqueire; mulher também foi atingida


Policial de folga, que veio de Alagoas, ouviu disparos na casa ao lado e, ao ver o que estava acontecendo — e de arma em punho —, foi surpreendido com um tiro na cabeça. Agente da Força Nacional morre baleado em Vila Valqueire
Um agente da Força Nacional foi baleado e morto, na noite desta terça-feira (28), na porta da casa em que estava morando com um grupo de companheiros, em Vila Valqueire, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O soldado Edmar Felipe tinha 36 anos e veio de Alagoas.
O militar foi surpreendido ao sair no portão, armado, depois de ouvir tiros em uma residência vizinha, na Rua Mário Barbedo. O criminoso fugia, depois de atirar na companheira, e disparou duas vezes contra Edmar, atingido na cabeça.
O criminoso ainda escorregou na calçada ao correr.
Momento em que homem dispara contra agente da força nacional
Reprodução/TV Globo
Edmar foi socorrido pelos companheiros e levado para o Hospital da Base Aerea do Campo dos Afonsos, em Marechal Hermes, mas não resistiu.
A mulher baleada pelo criminoso foi levada para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, onde foi internada em estado grave.
Agentes assaltados
Também nesta terça-feira, agentes da Força Nacional entraram por engano e tiveram suas armas roubadas no Complexo do Chapadão, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio, na tarde desta terça-feira (28). As armas foram recuperadas por PMs do 41ºBPM (Irajá) no início da noite.
Os homens, que pertencem à polícia de Alagoas e Acre, estavam em uma viatura descaracterizada e, ao seguirem orientações de um aplicativo de navegação, entraram na Rua Fernando Lobo quando foram abordados por traficantes.
Os agentes se identificaram, e os bandidos os liberaram após roubarem 2 pistolas calibre 9mm.
A Polícia Militar foi avisada e determinou uma operação no Complexo do Chapadão, com o objetivo de recuperar as armas roubadas.
Reforço da Força Nacional
Os agentes da Força Nacional estão em operação no Rio desde outubro, por determinação do Ministério da Justiça. Ao todo, 300 homens e mulheres estão operando no estado, com cerca de 80 viaturas.
A operação do Ministério da Justiça foi autorizada após pedido de apoio do governador Cláudio Castro (PL), em meio à escalada da violência no estado.
A orientação é que a Força Nacional faça operações nas rodovias, sob a liderança da Polícia Rodoviária Federal, com o objetivo de impedir a entrada de armas e drogas.
Além da presença da Força Nacional, o Rio de Janeiro também conta uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), das Forças Armadas.
O decreto assinado pelo presidente Lula em novembro prevê que a GLO vai ficar em vigor até maio de 2024. Nesse período, as Forças Armadas vão atuar de forma coordenada com órgãos como a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Força Nacional.

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