Mulher é presa em Maceió suspeita de matar filhos e de tentar matar a própria mãe por envenenamento


Menina de 1 ano e menino de 3 anos morreram em 2016 e em 2021, respectivamente; mortes são investigadas pela Polícia Civil. Mulher de 27 anos foi presa em cumprimento de mandado de prisão. Crimes são investigados pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa da Capital
Andréa Resende/g1
Uma mulher de 27 anos foi presa em Maceió suspeita de assassinar dois filhos, de 1 ano e de 3 anos, e de tentar matar a própria mãe, todos por envenenamento, nos anos de 2016 e 2021. A prisão aconteceu na sexta-feira (24), em cumprimento de mandado judicial.
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A Polícia Civil já vinha investigando as mortes e solicitou à Justiça a prisão preventiva da mulher, que era considerada foragida. Na última semana, ela foi à Central de Flagrantes registrar um Boletim de Ocorrência e, quando consultaram a identidade dela no sistema, os policiais descobriram o mandado em aberto.
Segundo as investigações, a primeira morte suspeita foi da menina de 1 ano, em 2016. Em 2021, o filho mais velho também morreu em circunstâncias suspeitas. Meses depois, a mãe da mulher passou mal e foi levada para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde os médicos desconfiaram do envenenamento.
No hospital, foram solicitados exames específicos que comprovaram a presença de veneno no organismo da mãe da mulher. Ela sobreviveu, mas ficou sequelas e atualmente se encontra em estado vegetativo.
A polícia acredita que a mulher envenenou a mãe porque ela teria desconfiado da morte dos netos e ameaçou denunciar a filha caso tivesse certeza de que as crianças tinham sido envenenadas.
Não há comprovação de que as crianças também foram envenenadas porque as crianças foram enterradas sem passar pelo Instituto Médico Legal (IML), já que a mãe não autorizou fazer a necropsia.
O caso é investigado pelo Delegado Arthur César, da Delegacia de Homicídios de Maceió, que solicitou a exumação dos corpos das crianças.
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Segundo as investigações, a primeira morte suspeita foi da menina de 1 ano, em 2016. Em 2021, o filho mais velho também morreu em circunstâncias suspeitas. Meses depois, a mãe da mulher passou mal e filevada para o Hospital Geral do Estado. Os médicos desconfiaram e pediram análise de material, que comprovou a presença de veneno. A mulher conseguiu sobreviver, mas vive em estado vegetativo.
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