Turista que desapareceu em Maceió morreu por afogamento, aponta laudo do IML


Paulo Sérgio foi encontrado boiando dentro de um trecho de rio na zona rural de Passo de Camaragibe. Paulo Sérgio é de São Paulo e passeava em Maceió quando despareceu
Arquivo pessoal
O Instituto Médico Legal Estácio de Lima (IML de Maceió) apontou nesta quarta-feira (10) que causa da morte do turista que desapareceu em Maceió e foi encontrado sem vida na zona rural de Passo de Camaragibe, no interior de Alagoas, foi asfixia mecânica por afogamento.
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O aposentado Paulo Sérgio Batista da Silva, de 56 anos, era viúvo e morava sozinho na cidade de Agudos (SP). A estadia em Maceió começou no dia 29 de abril. Um dia antes de retornar para casa, Paulo deixou o hotel onde estava hospedado na Ponta Verde, por volta das 10h, em direção à praia e não foi mais visto.
O último contato feito com a família foi um dia antes de desaparecer. O filho disse que falou com ele por telefone e, aparentemente, estava tudo bem, inclusive ele falou da vontade de ir à praia no dia seguinte.
Segundo a família de Paulo, ele costumava viajar para localidades mais próximas, mas essa foi a primeira vez que foi para tão longe. A família disse ainda que Paulo costumava ter episódios de confusão mental e até quadros de desmaios.
A família foi informada sobre o desaparecimento pela operadora de turismo e fez contato com a Polícia Civil de Alagoas, que iniciou uma busca ativa por Paulo nesta quarta (10).
O corpo de Paulo Sérgio foi boiando dentro de um trecho de rio que fica nas terras da Fazenda Sacramento, zona rural de Passo de Camaragibe. Ele vestia apenas de bermuda e não tinha nenhum documento, de acordo com o Departamento de Identificação Humana da unidade de Medicina Legal
Segundo o perito médico legista José Renalvo Alves Barbosa, o corpo de Paulo Sérgio estava em avançado estado de decomposição.
O papiloscopista Rogério de Castro, do Instituto de Identificação de Alagoas, explicou que a identificação oficial do turista foi feita por meio do exame de necropapiloscopia, que examina a identificação por meio das impressões digitais.
“Foi um processo bastante difícil, porque a pele da mão estava bastante enrugada devido ao contato com água do rio onde ele foi encontrado, impedindo a coleta das digitais. Foi necessário o uso de uma técnica especial para retirada da pele, coletar as digitais para concluir o exame que levou à identificação da vítima,” explicou o papiloscopista.
A família da vítima precisa enviar um representante a Maceió para realizar a liberação do corpo para sepultamento. Os laudos de identificação e do exame cadavérico serão encaminhados à Polícia Civil.
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