Entenda como o tratamento oncológico pode afetar a vida sexual


É preciso que haja aconselhamento sobre os métodos contraceptivos, orientações sobre como lidar com mudanças e como lidar com problemas sexuais A sexualidade é uma parte importante da vida de qualquer indivíduo, no entanto, quando se trata de pacientes oncológicos, ela pode ser afetada de diversas maneiras. A maioria passa por um período de falta de desejo sexual, principalmente devido aos efeitos colaterais físicos e psicológicos do tratamento. A rotina pode ser desgastante, a ansiedade e a depressão também podem afetar o desejo sexual, portanto o tema “Sexualidade” deve ser tratado como parte integrante do tratamento oncológico.
“Um dos efeitos colaterais mais comuns é a fadiga, que interfere significativamente na qualidade de vida dos pacientes e sua capacidade de se envolver em atividades sexuais. Além disso, muitos pacientes também enfrentam problemas como náuseas, vômitos, dor e perda de peso, o que pode afetar ainda mais o apetite sexual. A quimioterapia e a radioterapia também entram nessa conta, podendo ocorrer a disfunção erétil em homens e a secura vaginal em mulheres”, comentou a médica oncologista Vanessa Teixeira.
Pessoas em tratamento contra o câncer podem ter dificuldades na relação sexual
Oncoclinica
A questão da imagem corporal é outro aspecto que pode afetar a sexualidade de quem está passando por um tratamento oncológico. Muitos enfrentam mudanças corporais significativas durante o processo, como perda de cabelo, perda ou ganho de peso e cicatrizes. Essas mudanças podem afetar a autoestima e a confiança do em relação ao seu corpo, o que claramente irá afetar a parte sexual no dia a dia.
“É importante que os profissionais de saúde, como nós, abordem a sexualidade com os pacientes durante o tratamento oncológico. Isso pode incluir aconselhamento sobre métodos contraceptivos, orientações sobre como lidar com mudanças e como lidar com problemas sexuais. Eles também devem ser informados sobre o impacto do tratamento em sua sexualidade e como lidar com isso. Além disso, devemos ajudá-los a encontrar maneiras alternativas de expressar sua sexualidade, como através de carícias, beijos e outras formas de intimidade”, recomendou a especialista da Oncoclínica Alagoas.
Apoio emocional e psicológico são essenciais nesses momentos para ajudar a lidar com todas essas informações e processar de maneira minimamente saudável. As pessoas devem ser encorajadas a falar sobre suas preocupações e medos em relação ao sexo e a sua vida sexual e a receber apoio e orientação de todos, principalmente de profissionais de saúde, parceiros e familiares.
A Oncoclínica Alagoas oferece apoio psicológico aos pacientes que necessitarem
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Dra. Patrícia de Araújo Amorim – CRM 2710 | RQE 1109

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