Jovem cadeirante é vítima de sequestro e extorsão em Maceió; uma pessoa foi presa em agência bancária


Ele deixou o interior acompanhado de um dos autores e ficou em cárcere privado durante dois dias. Bandidos queriam que ele fizesse empréstimo bancário. Ocorrência foi registrada na Central de Flagrantes Maceió
Reprodução/Policia Civil
Um jovem de 18 anos, deficiente físico e cadeirante, foi vítima de sequestro e extorsão em Maceió nesta quinta-feira (10). Ele foi levado pelos criminosos até uma agência bancária no bairro do Tabuleiro do Martins sob ameaça de morte, caso não fizesse um empréstimo em seu nome. Ele contou à polícia que foi mantido dois dias em cárcere privado em um local não identificado. Uma pessoa foi presa dentro da agência bancária.
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Em seu relato, o rapaz contou que deixou a cidade onde mora, Colônia Leopoldina, no interior de Alagoas, acompanhando de um conhecido. Os dois vieram para Maceió e permaneceram por um tempo debaixo de um viaduto, com outras pessoas em situação de rua. Ele informou que é usuário de drogas e queria comprar maconha. O homem que o acompanhava levou até um local onde a droga é vendida.
Lá, ele foi vendado e levado até um barraco, onde outros dois homens o esperavam. Ele permaneceu nesse local, em cárcere privado, por dois dias. Na tarde desta quinta-feira, o jovem foi conduzido até uma agência bancária para fazer um empréstimo em seu nome e o valor seria entregue aos criminosos. O homem que foi preso empurrou a cadeira de rodas até o banco e entrou com ele. Os outros dois permaneceram do lado de fora da agência. O jovem disse que foi ameaçado de morte pelo grupo.
Na agência ele chegou a ser atendido pelo gerente e em seguida, pediu para ir ao banheiro. Foi quando informou a uma funcionária que havia sido sequestrado e estava sendo extorquido. Ela então acionou a Polícia Militar, momento em que o homem que o acompanhava foi preso em flagrante. Não há informação sobre os outros dois suspeitos.
A ocorrência foi registrada na Central de Flagrantes como extorsão com resultado vantagem econômica, considerada crime hediondo, e sequestro relâmpago. Durante depoimento, o preso permaneceu em silêncio.
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