Mulher que gravou vídeo antes de ser assassinada em AL aparecia no trabalho com marcas de agressão, diz delegado


Mônica Cavalcante tinha 26 anos e foi morta a tiros após discutir com o marido no interior de Alagoas. Antes de morrer, ela gravou um vídeo dizendo que temia ser assassinada por Leandro Barros. Mônica Cristina Gomes Cavalcante Alves, 26 anos, foi vítima de feminicídio em São José da Tapera, interior de Alagoas
Arquivo Pessoal
A investigação sobre o assassinato de Mônica Cavalcante revelou que ela aparecia no trabalho com marcas de agressão provocadas pelo marido Leandro Pinheiro Barros, procurado pelo feminicídio. A informação foi divulgada pelo delegado de São José da Tapera, Diego Nunes, nesta terça-feira (27).
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“Por meio das oitivas, obtivemos a informação de que a Mônica algumas vezes chegou ao seu local de trabalho apresentando hematomas em virtude das agressões que ela já havia sofrido outras vezes, agressões essas praticadas pelo esposo dela”, disse o delegado.
O delegado disse também que uma pistola 9 mm de Leandro Barros foi apreendida na casa em que ele morava com a esposa. No local, também foi encontrado uma camisa manchada de sangue.
“A gente realizou a apreensão de uma arma de fogo que estava no interior da residência do casal, uma pistola 9 milímetros que pertencia ao esposo da Mônica. Encaminhamentos essa arma para o Instituto de Criminalística para realização de exame de confronto balístico justamente para que possamos confirmar que foi essa a arma utilizada no crime. Nós também apreendemos a camisa que o autor do crime utilizava no momento em que tirou a vida da Mônica. Essa camisa apresentava grande mancha de sangue e também foi encaminhada para o Instituto de Criminalística para realização de exame pericial”.
Antes de morrer, Mônica chegou a gravar um vídeo no qual ela conta que o marido a agrediu diversas vezes, psicologicamente e fisicamente (assista mais abaixo).
Leandro Pinheiro Barros suspeito de matar esposa em São José da Tapera
Reprodução/TV Gazeta
A Justiça decretou a prisão de Leandro, por isso, ele é considerado foragido. Ele foi visto fugindo em um Jeep em direção a Sergipe, onde mora o pai dele, que é sargento da Polícia Militar. Por isso, a Secretaria de Segurança Pública de Alagoas pediu apoio da polícia de Sergipe para prendê-lo.
“Em relação à prisão do autor do crime, nós seguimos realizando buscas. Todo o aparato da Polícia Civil está empenhado nessa prisão, inclusive com o apoio das Polícias Civis de outros estados para que possamos com a maior brevidade realizar a prisão do autor do crime”, disse o delegado.
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