Processo seguirá para a etapa de quitação das dívidas a entes públicos, que incluem o Estado de Alagoas, o Estado de Minas Gerais e a União. A falência do grupo Laginha foi decretada em 2014
Divulgação/Ascom TJ
A Justiça de Alagoas liberou nesta quarta-feira (21) R$ 61 milhões para credores da Laginha Agro Industrial, que pertencia ao empresário e ex-deputado federal João Lyra, que faleceu em 2021. Com isso, são encerrados os pagamentos aos 17.320 mil credores trabalhistas.
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Os pagamentos a instituições financeiras que possuíam créditos com garantia real a receber também foram concluídos.
Agora, o processo seguirá para a etapa de estabilização e quitação das dívidas a entes públicos, que incluem o Estado de Alagoas, o Estado de Minas Gerais e a União.
“Hoje é uma data importante, em que os juízes estão assinando uma sétima remessa de pagamentos. Agora, a gente precisa discutir o crédito tributário”, destacou o administrador judicial da massa falida, Igor Telino.
A falência do grupo Laginha foi decretada definitivamente em 2014, após a conversão do processo de recuperação judicial, que foi iniciado em 2008. Segundo o Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (TRT-19), este é o maior processo ativo em número de credores na área trabalhista.
Também nesta quarta (21), a comissão de juízes do processo de falência da Laginha realizou uma audiência pública para receber propostas de exploração econômica da Usina Guaxuma, que funciona como uma espécie de arrendamento.
O Ministério Público, o comitê de credores e o espólio da massa falida vão se manifestar sobre as propostas.
“As propostas serão levadas aos autos e discutidas com todos os atores. Aquela que for melhor para o processo da falência, para os credores, deve ser colocada à frente. Esse arrendamento vai gerar recursos para pagamento dos débitos”, explicou Igor Telino.
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