Investigação apura desvio de R$ 8 milhões do FNDE em aquisições de kits de robótica para prefeituras de Alagoas, estado do presidente da Câmara. Investigado foi nomeado para cargo na liderança do PP quando parlamentar ocupava o posto. Cada um é responsável por seu CPF’, diz Lira após ex-assessor ser alvo de operação da PF
Em entrevista ao Estúdio i, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) disse não se sentir atingido ou pressionado pela operação da Polícia Federal desta quinta-feira (1º) que teve como um dos alvos um ex-assessor do parlamentar.
“Eu não vou comer essa corda, vou me ater a receber informações mais precisas, e cada um é responsável pelo seu CPF nesta terra e neste país”, disse Lira.
A operação visa a investigar fraude na compra de kits de robóticas para escolas em mais de 40 municípios de Alagoas entre 2019 e 2022. Segundo a corporação, o grupo articulou um esquema em que uma empresa vencia as licitações e desviou cerca de R$ 8 milhões.
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Um dos alvos é Luciano Ferreira Cavalcante, que foi nomeado assessor da liderança do PP na Câmara dos Deputados em 2017, quando o cargo era exercido por Lira. Antes, Cavalcante foi funcionário do pai de Lira, o ex-senador Benedito de Lira (PP-AL).
O presidente da Câmara argumentou, ainda, sem detalhar, que decisões da Justiça Federal definiram que não houve sobrepreço ou superfaturamento na investigação, mas que não podia emitir juízo de valor.
“O que eu posso dizer é que eu, tendo a postura que tenho, em defesa das emendas parlamentares que levam benefícios para todo o Brasil, pra toda a população, eu não tenho absolutamente nada a ver com o que está acontecendo e não me sinto atingido, nem acho que isso seja provocativo”, afirmou.
‘Cada um é responsável por seu CPF’, diz Lira após ex-assessor ser alvo de operação da PF
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