Segundo proprietários, rachaduras surgiram no prédio em 2018. Perito nomeado pela Justiça vistoria imóveis com rachaduras no Pinheiro, Maceió
Um perito nomeado pela Justiça fez uma vistoria neste sábado (27) em imóveis com rachaduras no bairro do Pinheiro, em Maceió, mas que estão fora do mapa de desocupação das áreas afetadas pelo afundamento do solo.
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O advogado Jefferson Souza tem um escritório em uma galeria que foi vistoriada. Ele conta que as rachaduras no imóvel apareceram após o tremor em 2018.
O profissional explica ainda que solicitou vistorias a Defesa Civil de Maceió, mas que os relatórios das visitas técnicas não apontaram causas para as rachaduras no prédio. Além disso, a última vistoria solicitada em junho de 2022 só foi realizada quatro meses após o pedido.
Segundo balanço da Braskem, o Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação (PCF) chegou ao fim de abril com 18.967 propostas apresentadas aos moradores das áreas de desocupação e monitoramento. O número equivale a 99,5%. de todas as propostas previstas. Do total de propostas apresentadas, 17.937 já foram aceitas. A diferença entre o número de propostas apresentadas e aceitas se deve ao tempo que as famílias têm para avaliar ou pedir uma reanálise dos valores.
Também até abril, 16.850 indenizações foram pagas, o que representa 88% do total esperado. Somadas aos auxílios financeiros e honorários de advogados, o valor chega a R$ 3,56 bilhões. Para comerciantes e empresários, foram apresentadas 6.060 propostas, 5.552 foram aceitas e 5.128 já foram pagas.
O presidente da Associação de Empresário dos Bairros Afetados, Alexandre Sampaio, explica que Além dos imóveis incluídos no mapa elaborado pela Defesa Civil, o afundamento do solo prejudicou outros prédios no bairro. Empresários sente o reflexo por simplesmente estarem próximos a imóveis já desocupados e selados.
A Defesa Civil de Maceió disse que continua monitorando os prédios, inclusive os que estão fora do mapa e que para um novo imóvel ser incluído na lista de indenizações, é necessários que os problemas apresentados tenham ligações com o afundamento do solo.
Sobre a demora para a realização da vistoria na galeria, o coordenador da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Nobre, afirma que as vistorias acontecem dentro de um prazo que seja suficiente para apontar evolução ou estabilidade das fissuras nos prédios.
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Perito nomeado pela Justiça faz vistoria em imóveis fora do mapa de desocupação no Pinheiro, Maceió
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