Edson Lopes da Rocha estava preso temporariamente no Cisp de Craíbas. Ele disse que não viu os policiais militares Cibelly e Gheymison pedalando na AL-220. Câmera de segurança flagrou momento em que soldado Cibelly e o noivo são atropelados em Arapiraca
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Durante o plantão judiciário do fim de semana, a Justiça de Alagoas decretou a prisão preventiva do empresário Edson Lopes da Rocha, que atropelou os policiais militares Cibelly e Gheymison quando pedalavam em um trecho da AL-220, em Arapiraca, interior do estado, no último dia 14 de outubro.
Edson estava preso temporariamente no Centro Integrado da Segurança Pública (Cisp) da cidade de Craíbas. A expectativa era que o empresário fosse solto nesta segunda-feira (30), mas a prisão foi convertida em preventiva. Agora, ele deve passar por exame de corpo de delito e seguir para o sistema prisional em Maceió.
As vítimas foram o policial militar Gheymisson Nascimento Porto e sua noiva, a também policial militar Cibelly Barboza Soares, que não resistiu aos ferimentos e morreu.
Cibelly e Gheymison, policiais atropelados em Arapiraca
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O acidente aconteceu no dia 14 de outubro, no Sítio Bom Jardim, zona rural de Arapiraca, e foi registrado por uma câmera de segurança. As imagens mostram o momento exato em que uma caminhonete atinge os dois ciclistas (veja ao final do texto).
Edson Lopes da Rocha se apresentou à Polícia Civil dias depois do acidente, mas foi liberado depois de prestar depoimento já que havia expirado o prazo da prisão em flagrante. Na sexta (19), a Justiça decretou a prisão preventiva dele por entender que se tratava de um empresário influente na região e que isso poderia dificultar os depoimentos de testemunhas. Ele se entregou à polícia cinco dias depois.
À polícia, o motorista contou que não viu os ciclistas na pista e negou que estivesse bêbado ou que tenha fugido sem prestar socorro, alegando que chamou a filha, que é enfermeira, para prestar assistência às vítimas.
Gheymison Nascimento Porto, atropelado por empresário em Arapiraca, Alagoas
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O policial militar Gheymison Nascimento Porto disse que não se lembra do momento do acidente nem como foi socorrido e levado para hospital. Ele só se lembra que estava “feliz” pedalando com a soldado Cibelly Barbosa, a noiva, que não resistiu aos ferimentos. Ele só soube que ela tinha morrido cinco dias depois do acidente.
Casal é atropelado por caminhonete em Arapiraca
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