Segundo testemunhas, militar chegou ao local sem ser convidado e queria ter envolvimento com a sobrinha da vítima. A mulher disse que ele não ia ter nada com a jovem e, ele com raiva, teria atirado contra a vítima. Neide Costa, assassinada a tiros por policial militar em Maceió
Arquivo Pessoal
Uma mulher foi assassinada a tiros na noite de domingo (8) na Cidade Universitária, em Maceió. O principal suspeito do crime é um policial militar que foi preso pelo 12º Batalhão e encaminhado para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo a Polícia Civil, o militar ficou em silêncio e não comentou sobre o crime.
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Um amigo da família publicou no Instagram que estava com o filho da vítima em um bar quando ele recebeu uma ligação falando que a mãe tinha sido baleada em casa.
“Ele ficou sem entender o que tinha acontecido. Só dizia minha minha mãe foi baleada dentro de casa. subimos na moto e foi até a UPA Santa Maria. Lá as testemunhas disseram que ele [militar] queria ficar com a sobrinha dela, ela foi defender, dizer que ela não queria nada e ele descarregou a pistola nela. Um total despreparo”, disse Gelson Cardoso.
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A vítima identificada como Rosineide da Costa Silva, 53 anos, foi atingida por três tiros e chegou a ser socorrida, mas morreu na UPA. Ela estava em uma comemoração com amigos e vizinhos e o militar não tinha sido convidado.
“A mãe dele não era só mãe não, era pai, mãe, tia, tio essa mulher que faleceu era a base dessa família que eu conhecia de muitos anos, mulher batalhadora que fazia de tudo pra dar do bom e do melhor pros seus filhos. E agr? Como fica essa situação? Quem perdeu que chora né ? Peço a Deus que muitas famílias por aí não passem por isso. Perdeu já era só fica lembranças”, disse Gelson.
O militar suspeito do crime foi preso por uma guarnição do 12º Batalhão e encaminhado para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde foi feito o flagrante. Ele fez exame de corpo de delito do Instituto Médico Legal (IML) e encaminhado para o Presídio Militar, onde aguarda audiência de custódia.
Muito sangue ficou no chão após a vítima ser baleada
Gerson Cardoso/Arquivo Pessoal
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