Motorista que atropelou e matou estudante em Alagoas diz que a culpa foi do sol; ele se apresentou à polícia

Atropelamento aconteceu na zona rural de Palmeira dos Índios; três estudantes esperavam o ônibus escolar quando foram atingidos por um carro. Um adolescente faleceu e os outros dois ficaram feridos. Edson Eduardo Santos da Silva, de 17 anos, morreu atropelado enquanto esperava o ônibus para ir à escola
Reprodução/Arquivo Pessoal
O motorista que atropelou e matou um estudante na zona rural de Palmeira dos Índios, no Agreste de Alagoas, se apresentou à polícia nesta quarta-feira (13). Em depoimento, ele disse que ficou encadeado com o sol e por isso, atropelou três estudantes que esperavam pelo ônibus escolar na AL-115, zona rural da cidade. Edson Eduardo Santos da Silva, de 17 anos, morreu no local.
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O motorista fugiu sem prestar socorro às vítimas. A polícia chegou a fazer buscas no mesmo dia. Ele se apresentou na Delegacia Regional de Palmeira dos Índios seis dias depois da ocorrência.
Segundo o chefe de operações Diogo Martins, o motorista informou que o sol dificultou a visão. Por isso não viu os estudantes e só depois de atingi-los percebeu o atropelamento. O carro que ele dirigia foi incendiado após a ocorrência, mas não há informação sobre quem teria ateado fogo ao veículo.
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Em nota, a Prefeitura de Palmeira dos Índios informou que foram encontrados vasilhames de bebida dentro do veículo. O motorista negou que tivesse ingerido bebida alcóolica, disse que não bebe, apesar de frequentar bares na região. Informou ainda que havia apenas água e iogurte na caixa térmica do carro.
A Polícia Civil informou que o motorista já responde a um processo por embriaguez ao volante. Como não há mandado de prisão expedido, o motorista foi ouvido e liberado em seguida. Ele vai responder em liberdade e pode ser enquadrado no crime de homicídio doloso.
Os estudantes eram parentes. Os irmãos Carla Daniela e Carlos Daniel tiveram ferimentos e foram encaminhados para o hospital. Eles eram primos de Edson. As vítimas estavam a caminho do Colégio Estadual Almeida Cavalcanti.
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O inquérito continua em andamento e outras testemunhas ainda serão ouvidas. Uma delas é um primo do motorista que deu abrigo durante a fuga. Ele ficou escondido na casa desse parente, que agora pode responder por favorecimento pessoal.
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