Dono de galpão flagrado desviando carga de cloro em Maceió é multado em R$ 216 mil pelo IMA

Foram constatadas três infrações ambientais no local. Além do proprietário, outros dois homens foram presos na terça-feira por envolvimento no esquema criminoso. Caminhão carregado de cloro foi encontrado em galpão clandestino em AL
Ascom PC-AL
O proprietário do galpão utilizado para adulteração de cloro em Maceió foi autuado pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA) por infrações ambientais e vai ter que pagar multa no valor de R$ 216 mil. Além dele, outros dois homens foram presos em flagrante na terça-feira (8) por envolvimento no esquema de adulteração.
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Segundo o IMA, o local funcionava sem licença ambiental, além de acondicionar incorretamente o cloro e lançar o produto diretamente no solo, o que pode gerar sérias consequências ambientais, como a destruição da microbiota do solo, contaminação da água subterrânea, impacto negativo na vida vegetal e animal, além da possível liberação de gases tóxicos.
O IMA foi acionado pela Polícia Civil após a operação ser deflagrada. Segundo as investigações, os envolvidos no esquema desviavam o caminhão que era abastecido de cloro, fabricados pela Braskem, até o galpão onde descarregavam parte do produto e completavam com água.
O cloro era retirado por cima do tanque, sem violar o lacre. Em seguida, a carga era substituída por água, para não alterar o peso. O produto adulterado era entregue no destino final, em Recife, e o cloro armazenado clandestinamente no galpão em Maceió era revendido.
A denúncia foi feita pela transportadora proprietária da carreta usada no golpe, que descobriu e denunciou o esquema. Os presos foram o motorista do caminhão, o dono do galpão e um ajudante. O dono do local confessou à polícia que pagava pela carga de cloro conforme vendia o produto.
Garrafas cheias com cloro para venda clandestina em Maceió
Ascom PC-AL
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