Mãe que derrubou bebê em feira de Maceió aceita internação para tratar vício em drogas e assim reaver guarda


Segundo polícia, mulher estava sob efeito de drogas no momento em que deixou a filha cair. Conselho Tutelar busca familiares da criança, que está em um abrigo da capital. Bebê de 6 meses que caiu do braço da mãe em Maceió
Reprodução/TV Gazeta
A mulher que derrubou a filha de 6 meses na Ferinha no Benedito Bentes, em Maceió, aceitou fazer tratamento contra dependência de drogas e alcoolismo para reaver a guarda da filha, que está em um abrigo da capital. A informação foi confirmada ao g1 nesta quinta-feira (10) pelo conselheiro tutelar Júnior Mendonça.
Compartilhe no WhatsApp
Compartilhe no Telegram
“Conversamos com ela, explicamos a situação e ela aceitou a internação para o vídeo em entorpecentes e álcool. Ela vai ser acompanhada por uma equipe multidisciplinar, que vai acompanhar a evolução dela. A depender da melhora, ela pode sim reaver a guarda da filha”, disse o conselheiro.
A criança foi derrubada no último sábado (5), depois que a mãe entrou em discussão com os comerciantes que criticaram a mulher por deixar a menina em cima de uma mesa enquanto ela fazia compras.
Além do Conselho Tutelar, equipes da Ronda no Bairro e da Polícia Militar foram acionados e constaram que a mulher estava sob o efeito de drogas. Segundo os agentes, ela estava bastante agressiva e desacatou os policiais.
A mulher foi levada para a Central de Flagrantes, onde foi autuada por abandono de incapaz, desacato e depredação do patrimônio público. Já a bebê foi encaminhada para um abrigo na capital.
A mãe apresentou o suposto pai da criança, mas como o nome dele não está na certidão de nascimento ele precisará passar por um exame de DNA para que seja comprovada a paternidade. Enquanto isso, o Conselho Tutelar busca familiares da criança que possam ficar com ela.
“A avó materna é cadeirante, idosa e não tem condições de cuidar da menina. Já o pai, mesmo que o exame comprove a paternidade precisamos garantir que ele tenha condições de ficar com a criança. Pelo que já averiguamos ele trabalha o dia todo e a mãe dele tem 84 anos, também não tem condições de cuidar de um bebê. Enquanto isso continuamos a busca por parentes, já que o abrigo é a última opção para uma criança”, explicou.
Veja os vídeos mais recentes do g1 AL
Confira outras notícias da região no g1 AL

Bookmark the permalink.