Integrantes de movimentos agrários e sem-terra saíram de Messias na segunda-feira (7); eles seguem em caminhada até o centro de Maceió para cobrar reforma agrária e em defesa da democracia. Trabalhadores rurais seguem em marcha em Maceió
Ascom MST
Centenas de trabalhadores rurais sem-terra realizam uma marcha em Alagoas desde segunda-feira (7), quando deixaram a cidade de Messias, região metropolitana de Maceió, em direção ao centro da capital. No final da manhã desta terça (8), eles pararam na sede da Equatorial, na Av. Fernandes Lima, para definir a programação do dia.
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A marcha é em defesa da democracia e por reforma Agrária. Eles caminham sempre ocupando uma das faixas das vias por onde passam. Segundo a organização, participam cerca de 2 mil pessoas. “Nossa Marcha quer pautar a urgência e a necessidade da Reforma Agrária para o desenvolvimento de Alagoas”, disse Margarida da Silva, da direção nacional do MST.
Além do MST, participam da mobilização a Comissão Pastoral da Terra (CPT), Frente Nacional de Luta (FNL), Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL), Movimento de Luta pela Terra (MLT) e Movimento Terra Livre.
Entre as pautas das organizações está a exoneração imediata do atual superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), César Lira. “Seguimos com um superintendente inimigo dos movimentos de luta pela terra e que não apresentou avanços concretos para a Reforma Agrária em Alagoas”, informou Marcos Marron, da coordenação da FNL.
Os trabalhadores também pedem uma definição sobre destinação das terras da massa falida do Grupo João Lyra para as famílias acampadas na região.
Marcha começou na segunda-feira (7), saindo de Messias
Ascom MST
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