Segundo coordenador da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Nobre, vistorias periódicas para avaliação da evolução do afundamento do solo podem ser realizadas por décadas. Comitê vistoria entorno das áreas afetadas pela mineração em Maceió
O comitê técnico de monitoramento dos bairros afetados pela mineração realizou nesta quarta-feira (18) uma nova vistoria para avaliar se houve aumento da área de risco dos bairros de Maceió atingidos pelo afundamento do solo.
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A vistoria é realizada nas chamadas áreas de borda do mapa de risco. O comitê é composto por representantes da Defesa Civil Municipal, Defesa Civil Nacional e da empresa Braskem.
O coordenador-geral da Defesa Civil da capital, Abelardo Nobre, explica que as vistorias são realizadas periodicamente.
“Nessas vistorias in loco, que ocorrem de forma periódica, os nossos técnicos [engenheiros, geólogos, geógrafos] vão nas residências, nas edificações, observar determinadas rachaduras. Se há presença. Se por acaso, houve alguma evolução. A direção dessas rachaduras. Se há recalques. Enfim, eles começam a observar e vão monitorando essas manifestações patológicas”.
O trabalho de vistorias periódicas faz parte do parte do Termo de Acordo realizado com a mineradora. Após essas visitas, são realizados relatórios sobre a situação encontrada nas áreas e se a área de risco aumentou ou permanece a mesma.
Aberlado Nobre afirmou que as vistorias para avaliar a evolução do fenômeno do afundamento do solo podem ser realizadas por décadas.
“Na situação de hoje, a gente não tem dados e informações que [aponte] que haja necessidade de ampliação [da área de risco]. Como o fenômeno é dinâmico, continua ainda a agir, a gente tem que fazer esse nosso trabalho. Esse é um trabalho que vai perdurar durante muitos anos, porque esse é um fenômeno em que a natureza responde durante décadas”.