Mesmo mais baratos e cheirosos, cigarros eletrônicos não deixam de ser perigosos


O melhor é sempre os eliminar, ainda que pareça sociável, moderno, bonito e descolado A indústria do tabaco se esforça para manter e ampliar os seus produtos, tornando-os mais atrativos, mais baratos e com mais aditivos que fazem dos produtos mais palatáveis, porém todo esse encantamento não elimina os riscos de desenvolver sérios danos à saúde, como o desenvolvimento do câncer de pulmão, que, além do risco de morte, causa sequelas irreparáveis nos familiares e amigos.
O cigarro legal brasileiro é o segundo mais barato da região das Américas, segundo pesquisa do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Cerca de 40% dos cigarros consumidos no território nacional ainda pertencem a marcas que entram no Brasil de forma ilegal. Desde 2016, observa-se queda na proporção de consumo desses produtos nos estados brasileiros, mas o percentual ainda é elevado.
“O uso de aditivos nada mais é do que uma estratégia para repor os seus consumidores, uma vez que, conforme pesquisas, o tabaco mata um de cada dois de seus consumidores, logo os fabricantes precisam encontrar uma alternativa para incentivar a iniciação do fumo, então lançam com cores, fragrâncias, algum dispositivo tecnológico, algo que desperte curiosidade e sensação de poder”, esclareceu a médica oncologista Patrícia Amorim.
“O tabaco mata um de cada dois de seus consumidores”, afirma Patrícia Amorim.
Oncoclínica
Com quantidades variáveis de nicotina e outras substâncias tóxicas, os cigarros eletrônicos são prejudiciais tanto para quem faz o uso quanto para quem é exposto indiretamente. Vale lembrar que a nicotina causa dependência e pode afetar o desenvolvimento cerebral de crianças e adolescentes, impactando o aprendizado e a saúde mental.
“Evidências apontam também que os jovens que usam cigarros eletrônicos têm duas vezes mais chances de se tornarem fumantes na vida adulta. Ainda não sabemos exatamente o impacto a longo prazo desses dispositivos, mas provavelmente teremos uma geração com mais doenças cardíacas e distúrbios pulmonares”, alertou a especialista da Oncoclínica Alagoas.
Substâncias tóxicas presentes no cigarro podem levar ao tratamento de um câncer
Oncoclínica
Dra. Patrícia de Araújo Amorim – CRM 2710 | RQE 1109

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