Exame confirma envenenamento de mulher morta em Maceió; Delegacia de Homicídios investiga o caso


Fernanda Silva Valoz da Cruz Pinto, 27 anos, morreu no dia 4 de agosto em um hospital da capital. Fernanda Valoz, 27 anos, morreu por envenenamento no dia 4 de agosto em Maceió
Arquivo pessoal
A morte de uma mulher de 27 anos em Maceió vai ser investigada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa da Capital. A Polícia Civil confirmou a decisão após a divulgação, nesta quarta-feira (27), do laudo do exame de toxicologia que confirma que Fernanda Silva Valoz da Cruz Pinto foi envenenada.
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O chefe do Laboratório de Química e Toxicologia, perito criminal Thalmanny Goulart, responsável pelo exame, explicou que a análise das amostras biológicas coletadas durante o exame de necropsia da vítima apontou quantidade elevada das substâncias sulfotep e terbufós no organismo de Fernanda.
“Infelizmente mais um caso envolvendo envenenamento pelas substâncias sulfotep e terbufós. Essas substâncias têm grande prevalência nos casos de envenenamento/intoxicação no Brasil e pelo seu fácil acesso, apesar de ser regulada pelo Ministério de Agropecuária, Pecuária e Abastecimento“, afirmou o chefe do laboratório.
Fernanda deixou uma filha de 9 anos. A família dela registrou boletim de ocorrência na Central de Flagrantes. Segundo Lumenita Valoz, a prima contou que comeu um bombom que ganhou de uma idosa que teria se apresentado como cigana no centro de Maceió e passou mal horas depois.
“Foi no dia 3 que ela comeu o bombom. Faleceu na madrugada no dia 4 de agosto. Ela estava sozinha. Não falou o local do Centro. Só falou que foi uma cigana que já era senhorinha”, disse a prima da vítima, em entrevista ao g1 AL.
De acordo com a família, Fernanda sentiu dores estomacais, vômito, sangramento pelo nariz e salivação excessiva expelida pela boca. Ela foi levada às pressas para a Santa Casa de Misericórdia, mas faleceu na madrugada do dia seguinte.
A família ainda informou que Fernanda Valoz sofria de úlcera e gastrite, e que alguns sintomas podem se assemelhar a casos de intoxicação alimentar.
Como havia suspeita de envenenamento, o óbito de Fernanda Veloz foi registrado como morte a esclarecer e a Polícia Civil aguardava o resultado da perícia para comprovar o homicídio. O crime vai ser investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital.
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