Excluída de concurso da PM-AL por diferença de 1 cm da altura mínima exigida consegue reverter decisão na Justiça


Pamella Alves argumentou que houve erro no momento da medição; cabe recurso. 10 anos depois do concurso, ela agora deve ser convocada para as outras etapas previstas no edital. Pamella Alves Santos conseguiu na Justiça anular exclusão do concurso da PM-AL por conta de diferença de 1 cm da altura mínima exigida no edital
Arquivo pessoal
A Justiça de Alagoas determinou que a Polícia Militar anule a exclusão de uma candidata aprovada no concurso de 2012 por causa da diferença de 1 centímetro da altura mínima exigida no edital. Ela alega que houve erro na medição e que tem a altura exigida pela corporação, que é 1,60 m. Cabe recurso da decisão.
📲 Clique aqui para se inscrever e receber no seu Whatsapp as notícias do g1
Pamella Alves Santos contou que foi aprovada na primeira etapa para o cargo de oficial combatente, sendo chamada, juntamente com outros 40 aprovados, para a fase seguinte, em 2013. Com a decisão, assinada no dia 10 de julho, a candidata deve ser convocada para as outras etapas previstas no edital.
“No dia da entrega dos exames de saúde também era realizada a medição da altura. Quando eu fui medida pela equipe médica da PM, ela anotou na ficha a medição de 1,59 m, mas eu tenho 1,60 m. Questionei sobre o erro da medição e não adiantou”, disse a candidata.
O g1 entrou em contato com a Polícia Militar para saber se a decisão seria cumprida ou se haveria recurso, mas não havia recebido resposta até a última atualização desta reportagem.
Compartilhe no WhatsApp
Compartilhe no Telegram
Quando saiu o resultado dessa fase, o nome dela não apareceu na lista. Pamella contou que procurou a Polícia Militar e foi informada que a exclusão havia sido por causa da medição, com a diferença de 1 cm. Ela acionou a Justiça imediatamente. Uma liminar chegou a ser concedida, mas o Estado consegui reverter.
“Destaco aqui que a tese principal da minha defesa era que eu tenho 1,60 m. Juntei provas médicas, exames de fisioterapeuta e educador físico, cardiologista e outros exames exigidos e entregues no dia da medição, que atestavam 1,60m”, reforçou.
Na decisão do desembargador Tutmés Airan, relator do processo, ele considera a altura mínima exigida pelo exército para pessoas do sexo feminino, que é 1,55 m.
“Tenho certeza que não serei menos PM por uma diferença de 1 cm . Eu estudei e passei no concurso. Nao é justo que 1cm de altura defina o meu futuro e me prejudique ainda mais. Eu só quero trabalhar”, finalizou Pamella.
Assista aos vídeos mais recentes do g1 AL
Veja mais notícias da região no g1 AL

Bookmark the permalink.